sábado, 30 de abril de 2011

A opinião dos outros - Porque silenciam a Islândia?

Estamos neste estado lamentável por causa da corrupção interna - pública e privada com incidência no sector bancário - e pelos juros usurários que a Banca Europeia nos cobra.

Sócrates foi dizer à Sra. Merkle - a chanceler do Euro - que já tínhamos tapado os buracos das fraudes e que, se fosse preciso, nos punha a pão e água para pagar os juros ao valor que ela quisesse.

Por isso, acho que era altura de falar na Islândia, na forma como este país deu a volta à bancarrota, e porque não interessa a certa gente que se fale dele.

Não é impunemente que não se fala da Islândia (o primeiro país a ir à bancarrota com a crise financeira) e na forma como este pequeno país perdido no meio do mar, deu a volta à crise.

Ao poder económico mundial, e especialmente o Europeu, tão proteccionista do sector bancário, não interessa dar notícias de quem lhes bateu o pé e não alinhou nas imposições usurárias que o FMI lhe impôs para a ajudar.

Em 2007 a Islândia entrou na bancarrota por causa do seu endividamento excessivo e pela falência do seu maior Banco que, como todos os outros, se afogou num oceano de crédito mal parado. Exactamente os mesmo motivos que tombaram com a Grécia, a Irlanda e Portugal.

A Islândia é uma ilha isolada com cerca de 320 mil habitantes, e que durante muitos anos viveu acima das suas possibilidades graças a estas "macaquices" bancárias, e que a guindaram falaciosamente ao 13º no ranking dos países com melhor nível de vida (numa altura em que Portugal detinha o 40º lugar).

País novo, ainda não integrado na UE, independente desde 1944, foi desde então governado pelo Partido Progressista (PP), que se perpetuou no Poder até levar o país à miséria.

Aflito pelas consequências da corrupção com que durante muitos anos conviveu, o PP tratou de correr ao FMI em busca de ajuda. Claro que a usura deste organismo não teve comiseração, e a tal "ajuda" ir-se-ia traduzir em empréstimos a juros elevadíssimos (começariam nos 5,5% e daí para cima), que, feitas as contas por alto, se traduziam num empenhamento das famílias islandesas por 30 anos, durante os quais teriam de pagar uma média de 350 Euros / mês ao FMI. Parte desta ajuda seria para "tapar" o buraco do principal Banco islandês.

Perante tal situação, o país mexeu-se, apareceram movimentos cívicos despojados dos velhos políticos corruptos, com uma ideia base muito simples: os custos das falências bancárias não poderiam ser pagos pelos cidadãos, mas sim pelos accionistas dos Bancos e seus credores. E todos aqueles que assumiram investimentos financeiros de risco, deviam agora aguentar com os seus próprios prejuízos.

O descontentamento foi tal que o Governo foi obrigado a efectuar um referendo, tendo os islandeses, com uma maioria de 93%, recusado a assumir os custos da má gestão bancária e a pactuar com as imposições avaras do FMI.

Num instante, os movimentos cívicos forçaram a queda do Governo e a realização de novas eleições.

Foi assim que em 25 de Abril (esta data tem mística) de 2009, a Islândia foi a eleições e recusou votar em partidos que albergassem a velha, caduca e corrupta classe política que os tinha levado àquele estado de penúria. Um partido renovado (Aliança Social Democrata) ganhou as eleições, e conjuntamente com o Movimento Verde de Esquerda, formaram uma coligação que lhes garantiu 34 dos 63 deputados da Assembleia). O partido do poder (PP) perdeu em toda a linha.

Daqui saiu um Governo totalmente renovado, com um programa muito objectivo: aprovar uma nova Constituição, acabar com a economia especulativa em favor de outra produtiva e exportadora, e tratar de ingressar na UE e no Euro logo que o país estivesse em condições de o fazer, pois numa fase daquelas, ter moeda própria (coroa finlandesa) e ter o poder de a desvalorizar para implementar as exportações, era fundamental.

Foi assim que se iniciaram as reformas de fundo no país, com o inevitável aumento de impostos, amparado por uma reforma fiscal severa. Os cortes na despesa foram inevitáveis, mas houve o cuidado de não "estragar" os serviços públicos tendo-se o cuidado de separar o que o era de facto, de outro tipo de serviços que haviam sido criados ao longo dos anos apenas para serem amamentados pelo Estado.

As negociações com o FMI foram duras, mas os islandeses não cederam, e conseguiram os tais empréstimos que necessitavam a um juro máximo de 3,3% a pagar nos tais 30 anos. O FMI não tugiu nem mugiu. Sabia que teria de ser assim, ou então a Islândia seguiria sozinha e, atendendo às suas características, poderia transformar-se num exemplo mundial de como sair da crise sem estender a mão à Banca internacional. Um exemplo perigoso demais.

Graças a esta política de não pactuar com os interesses descabidos do neo-liberalismo instalado na Banca, e de não pactuar com o formato do actual capitalismo (estado de selvajaria pura) a Islândia conseguiu, aliada a uma política interna onde os islandeses faziam sacrifícios, mas sabiam porque os faziam e onde ia parar o dinheiro dos seus sacrifícios, sair da recessão já no 3º Trimestre de 2010.

O Governo islandês (comandado por uma senhora de 66 anos) prossegue a sua caminhada, tendo conseguido sair da bancarrota e preparando-se para dias melhores. Os cidadãos estão com o Governo porque este não lhes mentiu, cumpriu com o que o referendo dos 93% lhe tinha ordenado, e os islandeses hoje sabem que não estão a sustentar os corruptos banqueiros do seu país nem a cobrir as fraudes com que durante anos acumularam fortunas monstruosas. Sabem também que deram uma lição à máfia bancária europeia e mundial, pagando-lhes o juro justo pelo que pediram, e não alinhando em especulações. Sabem ainda que o Governo está a trabalhar para eles, cidadãos, e aquilo que é sector público necessário à manutenção de uma assistência e segurança social básica, não foi tocado.

Os islandeses sabem para onde vai cada cêntimo dos seus impostos.

Não tardarão meia dúzia de anos, que a Islândia retome o seu lugar nos países mais desenvolvidos do mundo.

O actual Governo Islandês, não faz jogadas nas costas dos seus cidadãos. Está a cumprir, de A a Z, com as promessas que fez.

Se isto servir para esclarecer uma única pessoa que seja deste pobre país aqui plantado no fundo da Europa, que por cá anda sem eira nem beira ao sabor dos acordos milionários que os seus governantes acertam com o capital internacional, e onde os seus cidadãos passam fome para que as contas dos corruptos se encham até abarrotar, já posso dar por bem empregue o tempo que levei a escrever este artigo."

Por Francisco Gouveia, Eng.º, no Noticias do Douro

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Teixeira dos Santos, o proscrito.

No meu post anterior, referi-me a Francisco Assis, como um dos mais acérrimos defensores de Sócrates e da sua politica destrutiva, que arruinou o País, conduzindo os Portugueses ao ponto em que nos encontramos. De mão estendida á caridade mundial, sem crédito, sem honra, e sem futuro.

Nem de propósito. Num dos "zappings", a que me obriga a mediocridade da programação das tvs nacionais, dou de caras com o rapazito Assis, a "botar faladura",enquanto paineleiro de um desses programas, que dão de mamar a uma nova classe profissional, os politólogos...que raio será isso???..bom, mas passemos adiante. Então o rapazito, de verborreia fácil, fazia a defesa, com unhas e dentes de uma das figuras mais sinistras do actual regime. O Ministro das Finanças, o proscrito Teixeira dos Santos.

Caíram-me os queixos... o tipo passou-se,??? ou teve alguma paralisia cerebral???

Antes páu mandado, para toda a obra, do ainda Primeiro Ministro, agora "persona non grata", e principal suspeito de ter conduzido as finanças nacionais , á bancarrota. Sim, porque a culpa é sempre de todos os outros, excepto do Primeiro Ministro. Ele está lá, só para ficar bem na tv... Não é Luis?...Vê lá se ele fica bem no ecrãn.

É opinião corrente nos aréopagos mundiais, aonde se discutem as politicas económicas a aplicar nesta aldeia global, que o coveiro mór da economia nacional é o pior ministro de sempre, das Finanças, que Portugal já alguma vez teve, de seu nome Teixeira dos Santos.

Que tristeza, meu Deus...que mediocridade...é de arrepiar a burrice destes tipos. Mentecáptos, que falam pensando que o resto da população é burra como eles, e que não tem capacidade de ajuizar e de julgar os erros que estes políticos de pacotilha, cometem irresponsavelmente.

Mais uma vez, recorro aos escritos de

José Sócrates não convidou Teixeira dos Santos para as listas de candidatos a deputados às eleições de 5-6-2011 - informa o
Económico, de 21-4-2011.

O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, foi desmobilizado da função de polícia mau, e passado à utilidade de bode expiatório da ruína socratina ) do País. Noto que a taxa de juro das obrigações do Estado português a cinco anos chegou a 11,51% e a taxa a dois anos subiu aos 11,18%, nesta manhã de 21-4-2011.

Um dia se conhecerá o motivo extra-político concreto e real da dependência de Teixeira dos Santos face a José Sócrates. O motivo por que Teixeira continuou a servir Sócrates, depois de verificar que não conseguia impor um limite, nem moderação, à política do desperdício do primeiro ministro, e de ruína financeira do Estado, e mesmo com a consciência de que seria sacrificado como bode expiatório da própria política que queria impedir."

Caricatura de Nelson Santos-www.karikamania.pt

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Sócrates, Rua! Portugal não aguenta mais.

A verdade, é que a grande maioria dos Portugueses, está cansada deste individuo, que é para Portugal, o que foram as sete pragas egipcias, para o Egipto, e descritas na Biblia.

Mesmo dentro do PS, já há muita gente incomodada com este mentiroso, a começar por Mário Soares, que á sua maneira já foi passando a imagem de que Sócrates, não é parte da solução dos problemas actuais de Portugal, mas sim, o principal causador da actual situação caótica da Nação.

Traiçoeiro, arrogante, mentiroso, teimoso,manipulador, são apenas alguns dos adjectivos que se podem encontrar na imprensa escrita mundial, referindo-se a José Sócrates.

No entanto, graças á extensa teia, aos múltiplos tentáculos, que este sujeito criou no país, nos órgãos de informação nacionais, com a ajuda dos seus fiéis boys, pagos principescamente, a imagem que passa para o Zé Povinho, é que está tudo bem, que os problemas foram criados pela oposição, que o PS não tem responsabilidade na miséria, e na desagregação social, e que Sócrates, é um patriota, perseguido por tudo e por todos.

Francisco Assis, um dos seus mais fiéis seguidores, ao lado de Pedro Silva Pereira, apoiados pelo vernáculo Vieira da Silva, berram aos quatro ventos que o PSD, quer acabar com o estado social, a jóia da coroa socialista. Só que, já não existe estado social nenhum. O PS, destruiu-o completamente. Chegámos ao extremo de um doente para ser internado nos nossos hospitais, tem que levar a sua medicação, de não haver dinheiro para pagar os salários das forças armadas, de ter-mos que receber o 13º mês em títulos de um tesouro que não existe.

Infelizmente, ainda há muito papalvo que acredita nestes trafulhas. Uma desgraça nunca vem só.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Sócrates, O Mitómano

A mitomania (ou mentira obsessiva-compulsiva) é a tendência patológica mais ou menos voluntária e consciente para a mentira. Normalmente, as mentiras dos mitomaníacos estão relacionadas a assuntos específicos, porém podem ser ampliadas e atingir outros assuntos em casos considerados mais graves . Justamente pelos mitómanos não possuírem consciência plena de suas palavras, os mesmos acabam por iludir os outros em histórias de fins únicos e práticos, com o intuito de suprirem aquilo de que falta em suas vidas. É considerada uma doença grave, necessitando o portador dela de grande atenção por parte dos amigos e familiares.
Fonte: Wikipédia.

Ainda está por nascer um primeiro ministro, mais mentiroso do que Sócrates.

E também ainda "está para nascer um primeiro ministro que se tenha ´licenciado`a um domingo, por FAX e entre amigos".

Ainda "está para nascer um primeiro ministro que não tenha na Assembleia da República uma ficha biográfica a dizer que é engenheiro civil e licenciado e outra a dizer que não passa de um "bach" em engenharia".

Ainda "está para nascer um primeiro ministro que diga que assinou mas que verdadeiramente não projectou casas e currais".

Uma "campanha negra" que não é de agora:

- No dia 13 de Fevereiro de 1992 aparece na Assembleia da República um Registo Biográfico FALSIFICADO com a sua própria letra. Até hoje, NINGUÉM foi capaz ainda de explicar como foi possível aparecerem 2 cópias escritas por ele próprio, cada uma delas com informações diferentes sobre as suas habilitações literárias e profissão.

- No dia 08 de Setembro de 1996, a um DOMINGO, enquanto grande parte dos portugueses ia à missa, José Sócrates "licenciou-se" em "engenharia civil". Já nem vale a pena falar na "campanha negra" que foi a equivalência de 26 disciplinas, no exame por FAX ou no amigo-professor-António-Morais que lhe fez os "exames". Mais tarde, no âmbito da mesma "campanha negra", a 31 de Outubro de 2007, José Sócrates encerra a Universidade que lhe deu o curso, face ao conjunto de vergonhas que se foi sabendo, e antes que se viesse a saber mais alguma coisa.

- Em 13 de Maio de 2008, há uma "campanha negra" que apanha José Sócrates a fumar num avião desobedecendo, em absoluto, àquilo que ele próprio tinha legislado e que antes mesmo já não era permitido em aviões. Queixinhas, informou os jornalistas que não tinha sido só ele, também o Ministro Manuel Pinho o tinha feito. E para completar a "campanha negra" ... NÃO PAGOU A MULTA!

- Em 31de Janeiro de 2008, a "campanha negra" continua. O jornal Público denunciava que Sócrates assinava projectos de casas na Guarda das quais não era o autor mas sim Manuel Caldeira, funcionário da câmara municipal da Guarda e um colega de "curso" da Universidade Independente (dos 22 projectos localizados por amostragem, 16 foram aprovados em menos de um mês; desses houve nove aprovados em menos de dez dias e, destes, três em menos de três dias).

Desta "campanha negra" voltou-se recentemente a falar quando o Presidente da Câmara Municipal da Guarda, Joaquim Valente, também este colega de "curso" de Sócrates na Universidade Independente (irrra ... sempre a Independente) e autor de um dos projectos que Sócrates assinou, arquivou um inquérito feito a este caso por uma comissão "independente" feita por empregados ... da própria autarquia.

- O caso Freeport. Não sendo o ministro José Sócrates diferente do primeiro-ministro José Sócrates no rigor pela transparência, avaliações e correlativas estatísticas e no empenho em inovações, urge a pergunta: mandou investigar a denúncia que teve?

Vejamos! O tio telefona-lhe e diz «recebe lá beltrano porque lhe querem sacar 4 milhões (e aqui não interessa o quê, podem ser caricas!), para aprovar um projecto que o coitado do homem tem pendurado há anos...». O ministro, voluntarioso e amante de trabalho e de preto no branco, acede e reúne - uma vez, dizem uns, duas ou mais, dizem outros -, com beltrano e mais uns interessados do Ministério, da Câmara e "civis".

Motivo da reunião(ões): um caso emperrado há uns anos e mais uns cobres que querem extorquir e que beltrano deve achar muito, penso eu.
Conclusão da reunião(ões): projecto aprovado e luvinhas passadas (dizem uns!), para que mãos, não se sabe, ou sabe-se e não se quer acreditar.

Então, e a questão dos 4 milhões como é que ficou? O sr. ministro não mandou investigar; não quis saber quem era ou eram os totalistas? Sinceramente, 4 milhões é muita coisa, seja do que for! Não dá para esquecer ou disfarçar. Ou é normal, normalíssimo, e ninguém se importou, nem o zeloso ministro?

Respondida esta questão, comprovar-se-á a "Campanha Negra" a que alude. Deixar-se-á de pensar que possa ter recebido algo em troca da sua voluntariedade. Não acredito que o ministro, picuinhas como é e era - lembram-se do caso Souselas -, não quisesse extirpar esses tumores.

Parece que tudo está claro, estão-lhe a montar uma "campanha negra", basta dizer que o tio que lhe diz que "alguém" quer 4 milhões de luvas e ele não chama a Judiciária nem o Ministério Público. No mínimo, isto é demasiado amador, qualquer criança denunciava IMEDIATAMENTE o facto.

E a relação familiar e pessoal com os OffShores? Comprar através de um OffShore não é fugir aos impostos?
Fonte: As Mentiras de Sócrates.