sábado, 19 de janeiro de 2019

“10 Years Challenge”: O desafio inofensivo da internet que pode esconder algo que nos pode ser prejudicial.


Vocês já devem ter reparado na nova brincadeira que está a acontecer no Facebook, Instagram e Twitter.

A ideia do novo jogo é comparar a vossa aparência em duas fotos, com uma diferença de 10 anos entre elas.
Na legenda é recomendado que se use as hashtags #10yearschallenge ou #10yearchallenge (“desafios dos 10 anos”) para identificar a brincadeira.

O desafio caiu no "goto" dos usuários das redes sociais no mundo inteiro.
Até á noite da passada terça-feira (15) havia mais de 1 milhão de publicações no Instagram sobre o desafio dos 10 anos.
No Twitter o número de publicações com as duas tags só crescem, ultrapassando as 40.000 publicações por hora.

Inclusive várias celebridades entraram na brincadeira.

A popstar, Madonna, participou no desafio, inovando criativamente a brincadeira, tendo modificado criativamente o hash tag para “#thechallengeissurviving” (“odesafioésobreviver”).

O post de Madonna gerou mais de 200 mil likes e ultrapassou os três mil comentários.

Brincadeiras como estas são muito comuns entre os usuários de redes sociais, como forma de interagir com os seus amigos. O problema é que, para participar estamos a ceder livremente os nossos dados.

Justamente com o desafio dos 10 anos, estamos a ceder a nossa imagem que entre outras coisa, serve para treinar algoritmos de reconhecimento facial. De forma simplificada, essa tecnologia pode ser usada para analisar e demonstrar a forma como uma pessoa ficaria quando mais velha.
E o uso disso é o “X” da questão.

A suspeita começou após a especialista em tecnologia e transformação digital centrada no ser humano, Kate O’Neill, se manifestou no Twitter sobre o desafio dos 10 anos.

“10 anos atrás: provavelmente entraria na brincadeira do meme de retrato do perfil no Facebook e Instagram. Agora: Pondero como todos esses dados podem ser extraídos para treinar algoritmos de reconhecimento facial na progressão da idade e reconhecimento de idade.”

A tecnologia, apesar de todo o seu avanço, depende do ser humano para ser treinada e futuramente funcionar. 
Para que um algoritmo seja capaz de, através do reconhecimento facial, determinar a progressão da idade, por exemplo, como as pessoas tendem a ficar à medida que envelhecem, é necessário treinar a tecnologia.

Isso faz-se da seguinte maneira: mostra-se ao algoritmo uma enorme quantidade de imagens de pessoas jovens e como elas ficam mais velhas. 
Idealmente, esse conjunto de dados precisam de algumas especificidades, digamos que todas as imagens precisam ter uma diferença de dez anos entre elas.

A refutação mais comum, segundo Kate, é:
“Esses dados já estão disponíveis. O Facebook já tem todas as fotos do perfil” – mas, no seu artigo para o Wired, Kate rebate:

“Claro, vocês poderiam usar o Facebook para fotos de perfil e ver datas de publicação ou dados EXIF. Mas todo esse conjunto de fotos de perfil pode acabar gerando muito ruído inútil. As pessoas não fazem upload de imagens de forma confiável em ordem cronológica, e não é incomum os usuários postarem fotos de algo diferente de si mesmos como uma foto de perfil. Uma rápida olhada nas fotos de perfil de meus amigos do Facebook mostra o cachorro de um amigo que acabou de morrer, vários desenhos animados, imagens de palavras, padrões abstratos e muito mais.”

Por outras palavras, graças a essa nova brincadeira, agora há um conjunto gigantesco de fotos criteriosamente selecionadas de pessoas com uma diferença de dez anos atrás e agora.

Segundo a especialista em Marketing Digital e Facebook Ads, Camila Porto:
“Existem várias empresas que usam os testes como ferramenta de coleta de dados de pessoas que estão interessadas em determinada coisa. A partir do momento que eu tenho pessoas que se interessam por esse tema, eu vendo essa base de dados”, explicou em entrevista à BBC Brasil.

Nos últimos anos, vários jogos e memes sociais foram criados para extrair e colectar dados. As informações cedidas, muitas vezes sem ler os “termos de uso”, são extremamente valiosas para empresas direccionarem melhor os seus anúncios.

“Muitas vezes essa ferramenta de coleta de dados pode não ser para uma coisa positiva. E há um risco que as pessoas correm quando começam a libertar dados, fotos delas, sem saber para quem esses dados estão indo e o que pode ser feito depois”, acrescentou Camila.

Outro teste que viralizou no Facebook foi o “como você seria se fosse do sexo oposto”. Com ele, usuários cederam dados pessoais para empresas com fins lucrativos.
Como tudo na vida, o reconhecimento facial pode ser usado de forma boa ou má.

De forma positiva, a tecnologia de reconhecimento facial e a sua capacidade de demonstrar a progressão da idade, poderia ajudar a encontrar crianças desaparecidas
Segundo o artigo de O’Neill, em 2018 a polícia de Nova Delhi, na Índia conseguiu rastrear quase 3 mil crianças desaparecidas, em apenas quatro dias, usando tecnologia de reconhecimento facial.

Essa investigação foi uma demonstração de como a tecnologia pode e deve ser nossa aliada. Utilizando o reconhecimento facial, é possível identificar pessoas desaparecidas a muitos anos. Já que essas pessoas, provavelmente, estariam um pouco diferentes da última foto conhecida delas.

Mas, como nem tudo são flores, a tecnologia de reconhecimento facial e especialmente a progressão de idade, também pode ser usada de forma negativa.
No mesmo artigo, Kate, sugere que o reconhecimento facial pode influenciar na avaliação de seguros saúde. 

Por exemplo, se as empresas de seguro forem capazes de identificar que estamos a envelhecer mais rápido, elas podem cobrar mais caro ou até mesmo negar a cobertura.
Este foi um exemplo simples, mas que faz parte do quotidiano de muitos seres humanos. 
Para entender ainda mais o lado negativo da coisa, é só lembrar que o Estado pode usar a tecnologia para rastrear pessoas...

Pensador Anónimo

sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Substituição da população Holandesa, por muçulmanos em curso


O líder do Partido Muçulmano na Holanda, Tunahan Kuzu, afirmou que os holandeses que não gostam da 'diversidade' devem deixar o país. Tunahan Kuzu sabe que o islão está na Holanda para ficar. Ele sabe que os muçulmanos serão os mestres do país. E se os holandeses não gostarem disso, eles que se mudem. 
Tunahan Kuzu, o líder político do partido DENK na Holanda, causou uma séria controvérsia com suas afirmações, informou a emissora holandesa NOS.
"Se holandeses não gostam de uma Holanda em mudança na qual pessoas com diferentes culturas vivem ... como na cidade de Zaandam ou no bairro de Poelenburg, que eles se mudem... Os holandeses que deixem o seu país se eles não gostam de diversidade."
O Partido DENK de Kuzu é um partido controverso que está crescendo rapidamente nas áreas urbanas holandesas. Ele tem tido um bom desempenho nas áreas com alta população muçulmana, por exemplo, no oeste de Amsterdã (Amsterdam Nieuw-West).
Nas últimas eleições nacionais holandesas, em março de 2017, o DENK ganhou três assentos com quase 200 mil votos. Um ano depois, nas eleições municipais, o partido foi de longe o mais votado Amsterdam Nieuw-West e varreu alguns dos tradicionais partidos de esquerda.
O DENK foi fundado em fevereiro de 2015 por dois antigos membros do partido trabalhista turco (PVDA): Tunahan Kuzu e Selçuk Öztürk….
Durante a última reunião com seu ex-partido PVDA, Selçuk Öztürk até disse durante uma discursão: "Que Alá te castigue!"
Alguns meios de comunicação holandeses dizem que o DENK tem um estilo pró-Erdogan. Por exemplo, DENK foi o único partido no parlamento holandês que se recusou a reconhecer o genocídio armênio.

É apenas questão de tempo para que mais líderes muçulmanos na Europa comecem a dizer o mesmo no futuro.  
Lembre-se que a Anatólia (Ásia Menor) que hoje compõe a maior parte da Turquia, era 100% grega e Arménia. Aí, vieram os turcos muçulmanos e começaram um processo de islamização e desimação da população original: os gregos e arménios que não gostassem da "diversidade do islão" tinham que fugir ou eram mortos. Resultado: a população é hoje 99.99% muçulmana.