quinta-feira, 14 de maio de 2020

É assim que os Fascismos nascem

Amigos, tenho ocupado estes últimos 2 meses e meio a ler exaustivamente, a investigar e a sistematizar informação sobre a actual crise.
Sou a última pessoa a fazer juízos de valor e moral. Cada um faz o que entender com a sua vida e as suas opções estéticas e éticas. O que não podemos certamente é obrigar ninguém adulto a fazer algo que seja ilegítimo e contra a sua vontade, em nome do que quer que seja, seja uma crença, uma ideologia, saúde, educação, causas humanitárias ou interesses económicos. A Declaração Universal dos Direitos Humanos, documento criado no contexto do pós II Guerra Mundial, é muito claro. É muito importante revermos este documento para não esquecermos que ele é um fio de prumo incontornável no destino da Humanidade, e que jamais, sob que argumento for, pode ser posto em causa.
O que se passa actualmente no mundo inteiro, a crise “pandémica”, viola vários dos artigos acima mencionados. Isto é um facto. É uma situação sem precedentes, pois é global. Com o argumento da “saúde” violaram-se os mesmos artigos e alteraram-se Constituições, especialmente nos países “democráticos”. Assim, instalou-se um Fascismo insidioso, apelando à causa humanitária, e as populações alheadas, com medo e preocupadas consigo e os próximos, aceitaram esta “solução” para um dito “problema”. É assim que os Fascismos nascem. E diz-nos a história que, no início, as populações não se apercebem, e um dia virá em que dirão: mas eu não sabia… ninguém me avisou.
Todos os sintomas do Fascismo estão presentes: uma “solução” para um “problema”, liberdades restringidas, alteração das Constituições, censura às vozes opostas e dissonantes, estímulo da denúncia, obrigatoriedade de certas condutas que se sobrepôem à consciência individual, proibição do direito de resistir às ordens emanadas pela autoridade, et al.
O grande alibi/armadilha para este “feito” global é que somos responsáveis pela saúde dos outros adultos (exclui-se obviamente pessoas dependentes). Mas como posso eu ser responsável pela saúde dos outros? E o que fizeram os outros, no passado, para serem responsáveis pela sua própria saúde? E o que é a saúde? Eu só posso ser responsável pela minha saúde. Esta é a única atitude honesta e consciente possível. E a “saúde” é muito mais do que os infinitos virus com que a humanidade convive desde sempre (os virus têm mais diversidade do que a vida biológica), a Saúde é um conjunto cósmico Individual de Decisões e Acções que determinam a qualidade da nossa passagem por esta vida. Isto significa ser-se Humano.
Poder-se-ia até admitir que no caso duma grande catástrofe pandémica se pudessem abrir algumas excepções pontuais à Constituição… mas apenas como exemplo, quando em Portugal foi declarado o primeiro de 3 Estados de Emergência em sequência, sob o argumento de Calamidade Pública, que estranhamente, só vem a ser decretada 6 semanas depois, ainda não tinha morrido uma única pessoa no nosso país pelo dito problema. (Diário da República n.º 86/1976, Série I de 1976-04-10 / Artigo 19.º / 2. O estado de sítio ou o estado de emergência só podem ser declarados, no todo ou em parte do território nacional, nos casos de agressão efectiva ou iminente por forças estrangeiras, de grave ameaça ou perturbação da ordem constitucional democrática ou de calamidade pública). E, apesar de noutros anos haver picos de mortalidade globais muito superiores causados por problemas de saúde pública, nunca tal foi declarado nem considerado. Então, o que mudou, porque o foi desta vez?
Porque era “supostamente” muito mais perigoso? A verdade é que nada o provou até hoje, antes pelo contrário, revelou-se abundantemente um fenómeno de histeria mediática: uma campanha de Marketing brutal e global com uma nova Brand de virus. Mas SE não fossem as restrições à liberdade e o lockdown disruptivo, teria sido muito pior, dirão os crentes. Creio que a frase de Benjamin Franklin em 1775, é uma resposta adequada: “They who can give up essential liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety.”
O que poderá estar por detrás de tamanho “feito” à escala global, vou deixar para outro longo, analítico e sentido desabafo. Que poderá ser imediatamente rotulado de “teoria da conspiração”. Mas, sabemos pela história das civilizações, que nada melhor do que o Homem para cumprir as suas próprias conspirações. E as conspirações vão tão longe onde a sua imaginação doentia, tóxica e virulenta o levar. E esses seres existem, esses humanos malditos, criminosos, egocêntricos, loucos, cúmplices, vendidos, mesquinhos, existem. E não são poucos. É a História que nos diz. A busca do Poder como um jogo move as grandes flutuações civilizacionais na existência dos terráqueos.
Creio que um novo obscurantismo chegou à História da Humanidade, e desta vez global: o Obscurantismo Tecnológico, pois a tecnologia surge como a “solução”. Uma solução que poderá ser uma viragem radical e distópica no destino dos humanóides.
São tantos os cientistas, investigadores e pensadores a darem-nos pistas para reflectirmos. Quase todos a serem ostensivamente silenciados e denegridos. Apenas parece haver lugar a uma ciência, uma medicina, um pensamento, uma política, uma tecnologia, uma solução. Deixo-vos um artigo (la noblesse oblige) que é uma chamada de atenção, pois as trevas são “invisíveis”. Sem medo, mas ATENTOS e REBELDES, como Guerreiros Ninja, façam com isto o que bem entenderem.

Maria Ribeiro

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