terça-feira, 30 de junho de 2009

Pobretes...mas alegretes...

Pobres, desmobilizados, mas, apesar disso, felizes. Somos assim, os portugueses?
No final do estudo Necessidades em Portugal - Tradição e tendências emergentes, os investigadores viram-se perante um país socialmente muito frágil, pouco capaz de se mobilizar individual e socialmente. Mas, apesar disso, com altos níveis de satisfação e felicidade.

Há dados conhecidos que o estudo confirma - os que se relacionam com níveis de desigualdades sociais ou taxas de pobreza, por exemplo. Mas Teresa Costa Pinto, socióloga do Centro de Estudos Territoriais, do ISCTE (Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa), diz que a investigação trouxe novidades: "Algumas dimensões da privação alargam--se a outros grupos que não estariam nos 20 por cento de pobres".

Cerca de um terço da população vive "um contexto de precariedade" e está preocupado "com a sua sobrevivência", indicam os resultados. A impossibilidade de pagar uma semana de férias fora, manter a casa aquecida (32,6 por cento não o conseguem) ou não usufruir da baixa médica total por razões económicas ultrapassam em muito os 20 por cento de pobres (ver texto nestas páginas).

O índice resultante do inquérito diz que 35 por cento dos portugueses têm uma privação alta ou média. Mais de metade (57 por cento) tem um orçamento familiar abaixo dos 900 euros.

Confirmam-se ainda outros dados conhecidos: o universo dos mais vulneráveis (que revelam mais sentimentos negativos) coincide com os idosos, as famílias monoparentais, os menos instruídos. Há aqui duas novidades: os mais jovens começam a enfrentar situações de vulnerabilidade; e as qualificações superiores também já não garantem emprego seguro.

Estas condições deficientes ou más coincidem com o nível de satisfação com a vida: em Portugal, ele é dos mais baixos, comparado com outros países da União Europeia. Mas o grau de satisfação (6,6 numa escala de 1 a 10) está claramente acima do ponto médio da escala, tal como o da felicidade (que chega aos 7,3 em 10).

Tais indicadores são confirmados pela predominância de sentimentos positivos, notam os investigadores (ver quadro). E completam-se com o relativo "apaziguamento" em vários outros índices, diz Teresa Costa Pinto. Exemplo: a maioria está insatisfeita com a falta de perspectivas e as condições de trabalho - 30,6 por cento desejaria mesmo mudar de emprego. Mas, entre estes últimos, 37,5 por cento confessa que não faz nada para que isso se concretize.

Do mesmo modo, 63 por cento recusa a possibilidade de emigrar. O "apaziguamento" verifica-se ainda em relação às habilitações: só uma minoria deseja voltar a estudar; muitos acham que já não têm idade (51 por cento) ou que não têm tempo (25 por cento). Só em questões relacionadas com a sociedade do conhecimento - aprender línguas, utilizar a Internet, explicar ideias por escrito, acompanhar o estudo dos filhos - a maior parte dos inquiridos revela vontade de progredir.

São os mais novos e os mais qualificados que reagem de outra maneira. "Já incorporaram a ideia de que a formação é para toda a vida", diz Teresa Costa Pinto. O que pode indiciar que por aqui se pode quebrar o círculo vicioso da falta de qualificação, emprego mal remunerado, situação de maior vulnerabilidade social, pobreza.

Somos uma sociedade pouco motivada para mudanças pessoais e colectivas, observa a responsável científica do estudo. Factor aduzido também pelos elevados níveis de desconfiança em relação aos outros (4,5 em 10; só os mais instruídos atingem os 5,2) e às instituições - governamentais, nomeadamente, que merecem pouca ou nenhuma confiança em 70 por cento dos casos. "As sociedades com baixo grau de confiança nos outros são as que se desmembram mais depressa", observa Isabel Guerra, também coordenadora científica do estudo.

Outra novidade do estudo - promovido pela Tese, Associação para o Desenvolvimento, e realizado cientificamente pelo CET/ISCTE - é o aparecimento do factor da precariedade pelo tempo de trabalho.

Em síntese, os investigadores destacam dois tipos de necessidades: as que se relacionam com o funcionamento do mercado de trabalho e das políticas sociais; e as que traduzem a incapacidade de criar o sentimento de "pertença a uma comunidade de cidadãos colectivamente responsáveis". Uma sociedade que precisa de reforçar "as dimensões mais racionais, colectivas e organizacionais" que configuram as sociedades ocidentais modernas. "É praticamente inexistente o potencial para mudar", observa Isabel Guerra.

Números e conclusões serão apresentados na Fundação Gulbenkian, em Lisboa, a partir das 15h00 de hoje, por Isabel Guerra e Teresa Costa Pinto. Alfredo Bruto da Costa, presidente do Conselho Económico e Social, e o jornalista José Vítor Malheiros, do PÚBLICO, comentam os resultados, antes de o ministro Vieira da Silva encerrar a sessão.

Após o tratamento dos dados, os investigadores começaram já a segunda fase do projecto, seleccionando sete situações para estudo de caso. Entre elas estão as famílias que vivem pouco acima do limiar de pobreza, as profissões em extinção ou transição, os idosos isolados ou os adultos em transição para a reforma.
Por : António Marujo, no Publico
Foto : florliriodocampo

terça-feira, 23 de junho de 2009

A burca "não é um sinal de religião, mas de subserviência". Diz Sarkozy

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, criticou nesta segunda-feira o uso da burca - traje usado por mulheres muçulmanas que cobre todo o corpo e só deixa os olhos à mostra - e afirmou que não há lugar para esse tipo de vestimenta na França.

Num discurso histórico, durante uma sessão especial do Parlamento em Versalhes, Sarkozy disse que o uso da burca "reduz a mulher à servidão e ameaça a sua dignidade".

Segundo Sarkozy, a burca "não é um sinal de religião, mas de subserviência" e não é "bem-vinda" na França.

O líder francês ainda demonstrou apoio à criação de uma comissão parlamentar para analisar a proibição do uso da burca em lugares públicos no país.

"Não podemos aceitar que tenhamos em nosso país mulheres presas atrás de redes, eliminadas da vida social, desprovidas de identidade", afirmou.

Apesar das declarações, Sarkozy afirmou que a França "não deve lutar uma batalhar errada" e defendeu que a religião muçulmana seja respeitada assim como todas as outras no país.

Há cerca de 5 milhões de muçulmanos na França. Em 2004, o governo proibiu o uso do véu islâmico e de outros símbolos religiosos em escolas públicas.

De acordo com a correspondente da BBC em Paris, Emma Jane Kirby, um grupo multipartidário de legisladores franceses pretende agora analisar se a opção de usar a burca é uma decisão voluntária ou se as mulheres estariam a ser forçadas, a cobrir o corpo.

Kirby afirma ainda que o grupo já pediu um inquérito especial para analisar se o uso da burca não estaria ameaçando os valores seculares na França.

O discurso de Sarkozy, possível graças a uma emenda constitucional aprovada no ano passado, foi o primeiro de um presidente francês ao Parlamento desde o século 19.

domingo, 21 de junho de 2009

Os Indesejáveis...na TVI.

A saída do actual director-geral da TVI para uma candidatura à presidência do Benfica era considerada pelo grupo Prisa como uma boa solução para afastar José Eduardo Moniz, que se tornou incómodo para a administração da empresa, diz a edição de ontem do Expresso.

Segundo o semanário, Moniz tornou-se um problema para a Prisa devido ao salário elevado e, sobretudo, e pelo facto de a mulher, Manuela Moura Guedes, encabeçar um jornal que é hostil a Sócrates, quando a administração da Prisa é próxima de Zapatero e do PSOE.

O afastamento de Moniz implicaria o pagamento de uma indemnização milionária. Mas a candidatura à presidência do Benfica era uma forma de resolver a questão. Mesmo que perdesse, Moniz regressaria ao grupo apenas como consultor e, portanto, afastado das rédeas da TVI.

A Prisa tem uma dívida de cinco mil milhões de euros à banca e a venda da TVI seria uma solução possível para encaixe de dinheiro. Mas, diz o Expresso, o Governo de Sócrates não facilita um possível negócio enquanto a TVI incluir Manuela Moura Guedes.

Em entrevista ao PÚBLICO e à Rádio Renascença, publicada hoje, Moniz, questionado sobre o possível fim do Jornal de Sexta-feira, apresentado por Moura Guedes, respondeu de forma categórica: "Não está nos meus planos, e quem faz a grelha da TVI sou eu."

In Público

sábado, 20 de junho de 2009

Os "heróis" da abrilada zangam-se, e começa a descobrir-se a Verdade e quem realmente são estes senhores.

Num extenso comentário enviado ao Expresso, o coronel Costa Martins disseca o livro "Do Interior da Revolução", uma longa entrevista de Vasco Lourenço a Maria Manuela Cruzeiro, do Centro de Documentação 25 de Abril e editado pela Âncora. Martins acusa Lourenço:

"Em alguns casos, inventa factos; noutros - para fugir a responsabilidades, ou por ignorância - diz desconhecê-los; e em outros, manipula-os e subverte-os, chegando, por vezes, a fazê-lo de forma ridícula e até incorrendo em flagrantes contradições".

Piloto-aviador na reforma, Costa Martins também esteve envolvido no golpe de 25 de Abril, após o que foi ministro do Trabalho de todos os governos de Vasco Gonçalves. Membro dos conselhos de Estado e da Revolução, participou em muitos dos episódios referidos no livro por Vasco Lourenço, mas pertencendo a uma corrente político-militar diferente: enquanto este foi um dos operacionais do "grupo dos nove", Martins fazia parte da corrente "gonçalvista", alinhada com o PCP. Se Lourenço foi um dos vencedores do 25 de Novembro, Martins passou à clandestinidade e chegou a viver em Angola.

"Vasco Lourenço tem o direito de não entender que o mundo ultrapassa os limites do seu umbigo", escreve Costa Martins. "O que não tem é o direito de ofender tudo e todos para dar largas ao seu exacerbado egocentrismo e à sua desmedida megalomania, parecendo usá-los como capa para mascarar as suas frustrações. Nem tem o direito de denegrir o bom-nome e a honra dos seus camaradas militares, com invencionices, deturpações e manipulações de factos, mentiras e calúnias, espezinhando tudo e todos, muitas vezes dissertando sobre o que não sabe, ou não conhece, e atraiçoando a própria História do país".

Segue-se, na íntegra, o texto do coronel Costa Martins (os subtítulos são da responsabilidade do Expresso).

Uma ofensa ao 25 de Abril

* Costa Martins

No Expresso de 25-04-2009, foi publicado um artigo de José Pedro Castanheira alusivo ao livro de Vasco Lourenço, intitulado "Do Interior da Revolução" em que sou visado. À partida, senti relutância em ler o livro pelo facto de Vasco Lourenço não me merecer confiança e por estar farto das suas mentiras e calúnias. Contudo, algumas pessoas recomendaram-me que o lesse, e acabei por fazê-lo. E valeu a pena.

A entrevistadora, no contexto das perguntas e com os seus profundos conhecimentos, refere aspectos importantes da História recente de Portugal.

Vasco Lourenço, dissertando sobre tudo e sobre todos, faz declarações por vezes inéditas.

Em alguns casos inventa factos; noutros - para fugir a responsabilidades, ou por ignorância - diz desconhecê-los; e em outros, manipula-os e subverte-os, chegando, por vezes, a fazê-lo de forma ridícula e até incorrendo em flagrantes contradições.

Vasco Lourenço chega a declarar que Melo Antunes era o único que tinha um plano estratégico para o país, mas que "foi um benefício" a sua saída da Comissão Coordenadora, quando ele entrou!

E afirma a seguir que: "o mesmo se passando com a substituição de Costa Martins por Canto e Castro". Não se tratou de substituição na Comissão Coordenadora, mas sim da usurpação do meu lugar no Conselho da Revolução, "cozinhada" de forma porca e suja, que então denunciei e o Expresso publicou.

Não somos burros dispostos a comer toda a palha

Vasco Lourenço mostra a sua verdadeira personalidade, sobre a qual não posso pronunciar-me em termos clínicos porque não sou médico da especialidade; mas posso e devo fazê-lo em termos de apreciação comum, ainda que, por agora, de forma não muito aprofundada para não me alongar demasiado - apesar de haver "pano para mangas"...

Vasco Lourenço tem o direito de não entender que o mundo ultrapassa os limites do seu umbigo.

O que não tem é o direito de ofender tudo e todos para dar largas ao seu exacerbado egocentrismo e à sua desmedida megalomania, parecendo usá-los como capa para mascarar as suas frustrações.

Nem tem o direito de denegrir o bom-nome e a honra dos seus camaradas militares, com invencionices, deturpações e manipulações de factos, mentiras e calunias, espezinhando tudo e todos, muitas vezes dissertando sobre o que não sabe, ou não conhece, e atraiçoando a própria História do País.

Na voracidade dos enganos vai ao ponto de nem sequer poupar a criança, seu neto, na dedicatória que lhe fez! Toma-nos a todos como se fossemos uns burros dispostos a comer toda a palha que nos quer dar.

Certamente usando o dom da ubiquidade, esteve em todas as reuniões do MFA. Dirigiu e comandou tudo e todos, admoestou generais e pô-los em sentido. Ameaçou atirar pela janela quem se lhe opusesse, e reclamou camisa-de-forças. Vetou decisões que não lhe interessavam - ainda que, por vezes, contrariando a vontade de todos os outros. Impôs o que entendeu. Opôs-se a que existissem Generais na Junta de Salvação. Entendeu que seria ele "o comandante do 25 de Abril". Achou que os órgãos de comunicação social "tinham de estar disciplinados". E propôs-se vetar o resultado das eleições democráticas se entendesse que os eleitos eram "reaccionários"!

Com um tal democrata, para quê ditadores?

No 16 de Março

À medida que avançava na leitura do livro ia-se-me aguçando o interesse por tropeçar no capítulo em que Vasco Lourenço tivesse ordenado a Deus que se afastasse, para que fosse ele a comandar o mundo. Mas não o conseguiu.

E tudo por causa dos seus camaradas militares, porque uns são "cobardes", outros "tontos", outros "pobres diabos", outros "actores de palco", outros, "um bluff". Enfim, "uma cambada de incompetentes".

E os spinolistas? Essa "cambada de inúteis e imbecis" que "Spínola tinha à sua volta" e que só se apercebeu disso quando ele lhe chamou a atenção durante um reparo que lhe fez.

Foi por tudo isso que, logo no dia 16 de Março - já nos Açores - "sem saber exactamente o que se estava a passar" chamou "montes de nomes à malta do Movimento. Estúpidos. Deitaram tudo a perder! "

Não fora a contenção imposta pelo seu profundo sentimento de camaradagem - que sempre alardeou - e teria muito mais epítetos para qualificar toda essa cambada de incompetentes, de inúteis e imbecis, estúpidos, tontos, cobardes, pobres diabos, actores de palco, bluffs, que, em vez de o ajudarem só o atrapalharam!

E foi por causa deles que não conseguiu afastar Deus e tomar o comando do mundo! Mas, também se o tivesse conseguido, não tinha tido a possibilidade de, no 25 de Abril, nos Açores, apelar ao Aspirante Ramos para que rezasse!

Isto, à cautela, não fosse o diabo tecê-las, porque apesar de ter deixado tudo preparado e todas as ordens dadas a todos antes de embarcar para os Açores, o Otelo podia não as ter entendido e resolver usurpar-lhe o palco - que era seu, exclusivamente seu!

No 25 de Abril

Já os fascistas, também estúpidos e incompetentes, nem discorreram que, se em vez de o terem mandado para os Açores em princípios de Março o tivessem feito alguns dias antes, não tinha havido 25 de Abril!

E a coisa que não lhes perdoa "foi o impedirem que estivesse aqui no 25 de Abril" - embora confesse que sempre esteve disposto a seguir!

A fls. 187 do livro, a propósito da sua ida para os Açores, faz mesmo a seguinte declaração: "Está bem. Eu embarco. Já fizemos o que tínhamos a fazer, aliás, eu sempre estive disposto a seguir"!

Se em vez de sempre ter estado disposto a seguir, tivesse tido a determinação de ficar e a coragem de enfrentar o regime recusando-se a embarcar, teria cá estado no 25 de Abril. Mas preferiu o pseudo rapto, para show off e como forma de fugir às responsabilidades, "empurrando-as" para cima de outros, em vez de as assumir.

Até porque, pouco tempo antes, um Capitão do Estado-Maior da Força Aérea, a quem fora imposta uma deportação, recusou-se a embarcar e, mesmo sem ter atirado indivíduos pelas janelas nem reclamado camisa-de-forças, ficou cá e participou activamente no 25 de Abril! Contudo, melhor fora que esse "tonto" não tivesse cá ficado.

Então não é que ele, "incapaz de perceber o seu Princípio de Peter", no 25 de Abril ia deitando tudo a perder com a emissão de um NOTAM determinando o encerramento do espaço aéreo português, o que fez com que Vasco Lourenço se visse impedido de regressar de imediato a Lisboa para estar "aqui no Continente, no centro dos acontecimentos" - no palco! Crime de "lesa-majestade" que nunca mais lhe perdoou.

Contudo, se tivesse recusado seguir para os Açores, Vasco Lourenço, não teria sabido que, "afinal [tinha] uma importância doida" - apesar de não ter sido nessa altura que pediu uma camisa-de-forças - só se tendo apercebido disso quando, no seu embarque, se deparou no Aeroporto com os "pides, com aqueles carimbos todos da PIDE, gabardina, óculos escuros, ar sinistro"..."pides por todo o lado"..."tantos!"

Mas não foi só em relação à ida para os Açores que, em matéria de fuga às responsabilidades em momentos sérios e difíceis, Vasco Lourenço esqueceu a sua tão exibida frontalidade e procurou fugir às responsabilidades.

No PREC

No Verão de 1975, a dada altura houve reuniões do CR, no Alfeite, em dias sucessivos. Numa dessas reuniões, para me atacar, fez acusações graves relativamente a dois processos que corriam no Ministério do Trabalho.

Não podendo exibir elementos, por não os ter naquele momento, limitei-me a manifestar profunda estranheza.

No dia seguinte levei os respectivos dossiers à reunião e provei ser mentira tudo quanto Vasco Lourenço propalara na véspera.

Por não estar disposto a tolerar calunias, dirigi-me ao Primeiro-Ministro e ao Presidente da República, que participavam da reunião, e apresentei a minha demissão - que o Expresso noticiou. E sugeri a nomeação de Vasco Lourenço para me substituir como Ministro do Trabalho. Porque o cargo não era "pêra doce", encolheu-se e esquivou-se a aceitar tais responsabilidades.

Na sequência de insistentes solicitações do PR e do PM para que eu permanecesse em funções, acabei por aceitar, mas deixei bem claro que não admitiria críticas levianas e assentes em falsidades, para mais vindas de quem mostrava incapacidade para desempenhar as funções e assumir as inerentes responsabilidades.

Também, mais tarde, no dia 25 de Novembro, quando o confrontei com as vergonhosas calúnias que propalara na entrevista publicada no República em 20-11-75, relativas à Cabala do "Dia do Salário, mais uma vez mentindo procurou fugir às suas responsabilidades, declarando que não tinha dito "nada daquilo", que fora tudo invenções dos jornalistas e que iria fazer o desmentido no dia seguinte. Nunca cumpriu, nem nunca se retratou!

No 25 de Novembro

Com todo o seu heroísmo, no 25 de Novembro, em vez de ter assumido as suas responsabilidades, indo para o Comando da Região Militar de Lisboa, da qual era o comandante, "[deu] instruções a Ramalho Eanes para ir para a Amadora", e resolveu ficar em Belém" debaixo das asas do PR - não fosse, desta vez, o diabo tecê-las, para mais com a agravante de não ter à mão o Aspirante Ramos para rezar.

Mas há cerca de um ano teve o descaramento de declarar que no dia 25 de Novembro nunca me viu em Belém, apesar de se ter encontrado comigo nas duas vezes em que lá fui reunir-me com o PR, precisamente a propósito do 25 de Novembro! No livro faz a seguinte surpreendente declaração: "Eu ainda hoje não percebi qual foi a actuação do Costa Martins". Assim sendo, tem falado à toa, de forma irresponsável e inconsciente, quando sobre ela se tem pronunciado; para mais, fazendo-o geralmente à base de mentiras e calúnias!

Aliás, para que Vasco Lourenço pudesse "perceber qual foi a minha actuação" teria de saber primeiro, o que verdadeiramente, esteve por trás do 25 de Novembro, por trás da sua azáfama, do "levar e trazer", do "diz que disse" e das tarefas sujas a que se prestou, mentindo e caluniando camaradas que, de boa fé, o consideravam amigo.

É óbvio que eu - tal como a esmagadora maioria da população - não estava de acordo com os crescentes desmandos com que, no dia a dia, éramos confrontados, nem com o desnorte existente no País. Mas sabia que o que estava em causa não era o apregoado. E sempre estive contra a destruição dos Valores e Princípios Éticos, imprescindíveis ao relacionamento dos cidadãos na "prometida sociedade de rosto humano."

O exibicionismo da megalomania

Vasco Lourenço, na ânsia da sua desmedida ambição, parece ter corrido atrás de miragens acenadas por "aladinos" - qual coelho correndo atrás das cenouras - mas que, a final, em matéria de concretização se confinaram a duas efémeras estrelas, rapidamente apagadas quando os seus "brilhantes serviços" deixaram de "ter aproveitamento".

E de pouco lhe serviu ter ido sentar-se na cadeira do Primeiro-Ministro, em São Bento, num dia em que o Governo reuniu em Belém.

Parece serem essas as causas das suas incontidas frustrações bem espelhadas no livro, ainda que aparentemente camufladas pelo exibicionismo da sua megalomania e pela linguagem deselegante, grosseira e por vezes ofensiva, com que se refere a camaradas e se dirige publicamente a entidades respeitáveis, inclusivamente ao próprio Presidente da República, pensando que, assim, parece importante!

*Costa Martins
Coronel piloto aviador, na reforma; ex-ministro do Trabalho dos II, III, IV e V Governos Provisórios; ex-membro da Comissão Coordenadora do MFA, do Conselho de Estado, do Conselho da Revolução e do Conselho dos Vinte.

Por : José Pedro Castanheira, no Expresso

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Os deputados são ignorantes...isso já toda a gente sabe.

Vítor Constâncio, Governador do Banco de Portugal (BdP), considerou que os deputados da Comissão de Inquérito parlamentar falam com "ignorância" dos factos relacionados com a supervisão, designadamente ao confundirem "situação líquida, com liquidez". Em resposta ao deputado do PP, Nuno Melo, com quem manteve um diálogo aceso durante duas horas, aquando do inquérito parlamentar ao líder do Banco de Portugal, este disse:

"É a sua ignorância" ter feito a "campanha [eleitoral para as europeias] a papaguear os 2,5 mil milhões [os fundos que o Estado já injectou no BPN]. Nuno Melo reagiu:

"O sr. governador pode baixar o nível ao vir à Comissão de Inquérito chamar ignorantes aos deputados", mas isso "é consigo".

Constâncio disse que "não se tratava de uma ofensa" pois estão em causa matérias relacionadas com a supervisão financeira. Melo sublinhou:

"O sr. Governador é que é o inteligente da companhia."

"Há momentos em que fico muito satisfeito por não ser advogado", afirmou Vítor Constâncio, contestando "a verborreia" usada no quadro da Comissão de Inquérito parlamentar à supervisão do BPN.

Este diálogo, é bem demonstrativo de como se faz politiquice neste pobre País. Os deputados, eleitos pelos partidos, vão para a Assembleia da Republica, defender, não os interesses do povo, da nação, mas os interesses das grandes companhias empresariais, formando lobbies, fazendo leis por encomenda, e comportando-se como claque organizada, defendendo clubisticamente os seus partidos e patrões.

São na sua maioria, advogados, com discurso de vendedores de carros em segunda mão. Mentem, forjam casos, insultam-se uns aos outros, pensam que são importantes. E levam chorudas remunerações para casa, além das luvas que os lobistas lhes dão por baixo dos panos.

São estes os políticos que temos, são estes os deputados que elegemos, portanto, não há que esperar grande obra destes senhores.

Atentem no Sócrates, depois da derrota nas Europeias...mansinho, calmo, todo ele humildade.

Cínico, e mentiroso, são geitos que o berço lhe deu, e nunca irá mudar de facto.
Agora, até ás próximas eleições, vai ser todo falinhas mansas, e vai prometer, mundos e fundos, que nunca irá cumprir.

Este governo, e o PS, em particular, está em guerra aberta contra o resto do País.

A tal esquerda democrática, é igual ás outras...e os resultados, estão à vista.

Fome, desemprego, censura, e descrédito,...




segunda-feira, 15 de junho de 2009

Os Heróis da "chincha",de amanhã.

Emanuel Mesquita,
David, Rodrigo, Sandro, Tomás, Gonçalo
Luis, Bernardo, Joãozinho, Pedro, André, e Ruxa.
Faltam nesta fotografia, o Diogo Calila e o João Paredes, que com a sua contribuição, também ajudaram, e muito.Um grande abraço para os dois.
Reparem ainda, o ar de desilusão,do jogador do benfica, no lado direito, por não poder fazer parte da equipe dos Azuis de Belém

Porque a mim me toca, a dobrar, este é um assunto, que não posso deixar de lucubrar.

Se há dois anos me dissessem que hoje, estaria envolvido neste fantástico mundo novo da descoberta das potencialidades futebolísticas dos "Kaninas", eu rir-me-ia na cara de quem tal me estivesse a sugerir. Mas de facto aqui estou, semana após semana, treino após treino, jogo após jogo, cada vez mais mergulhado, cada vez mais inebriado, com o perfume do futebol dos mais novos. Como diria o Pedro Brás, deixem-me babar...

Daí a foto acima. A equipe, das Escolas A do Belenenses, carinhosa e competentemente liderada pelo Mister Emanuel Mesquita, fez todos os jogos, do campeonato distrital de Lisboa, sem perder um único jogo. E foram muitos. Acabou depois por claudicar na fase final, frente ao Sporting, e ao Benfica, cada um com "truques", e trunfos, que não estão ao alcance do clube da Cruz de Cristo.

Mas, isso são contas de outro rosário. Aqui, quero deixar, para a posteridade, a imagem de vencedores, com um futuro enorme dos nossos queridos "Pastéis de Belém".

Ano após ano, surgem novos craques no futebol português. Olhando só para as últimas duas décadas, tivemos a fase de virtuosos como Rui Costa e João Pinto, de médios tacticamente perfeitos como Paulo Sousa, de extremos desequilibradores como Luís Figo.

Houve também centrais fortes como Fernando Couto e Jorge Costa, antes de uma nova fornada de jogadores de ala, como Simão, Quaresma, Nani, e a cereja de ouro no topo do bolo.O melhor jogador do mundo, Cristiano Ronaldo de seu nome.

E como são os novos craques?

Uns são avançados (como o benfiquista Nélson Oliveira e o sportinguista Wilson Eduardo), outros médios (como os portistas Diogo Viana e Josué, o benfiquista David Simão e o sportinguista Diogo Rosado). Todos têm em comum o facto de fazerem habitualmente parte das convocatórias da selecção sub-19.

São jovens com 18 e 19 anos, quase no fim do processo de formação e prestes a entrar na luta por um lugar nas equipas principais. Muitos deles já têm contratos profissionais, ganhando salários que podem atingir os dois mil euros mensais. Jogadores como Diogo Rosado e Wilson Eduardo têm mesmo cláusulas de rescisão de 20 milhões de euros, sendo já representados por empresários, como o israelita Pini Zahavi.

Como tantos outros no passado, muitos destes jovens deixaram a casa dos pais bem cedo.

Nélson Oliveira viajou de Barcelos para Lisboa, de modo a jogar pelo Benfica. A aventura deste avançado de futuro começou no Santa Maria (de Barcelos), prosseguiu no Grupo Bairro da Misericórdia e no Sporting de Braga. Foi aí que, aos 14 anos, despertou o interesse dos "grandes". Foi cobiçado por FC Porto, Sporting e até Chelsea. Preferiu o Benfica, o clube do coração, com o qual já tem contrato profissional e onde já foi chamado à equipa principal por Quique Flores.

David Simão é outro dos artistas na Luz, embora quem lhe aponte qualidades também recorde que ainda lhe falta algo na disciplina táctica e na entrega ao jogo. Mas o talento deste canhoto já lhe valeu a assinatura de um contrato profissional e a cobiça de grandes clubes europeus.

Diogo Rosado também já trabalhou com Paulo Bento na equipa principal do Sporting e aspira a integrar o plantel sénior. Aos 11 anos, deixou Peniche e mudou-se para Alcochete, onde é comparado a Guti, jogador do Real Madrid. Foi dele o golo que deu ao Sporting o título de campeão nacional de juniores na época passada.

Alguns têm mesmo histórias cruzadas. Wilson Eduardo, que é uma espécie de Liedson dos juniores do Sporting, jogou primeiro no FC Porto, mas mudou-se para Lisboa com a mãe e o irmão, transferindo-se para o Sporting.

Diogo Viana fez o caminho inverso. Natural de Lagos e atleta do Grupo Desportivo do Burgau, aos 11 anos foi convidado pelo Sporting, clube que o conservou durante sete anos (ao serviço dos "leões" foi campeão sub-17 e sub-19).

Paulo Sousa, recém-estreado na selecção de sub-16, deu por ele em 2005 e o FC Porto quis que o goleador, fã de Ricardo Quaresma, fosse englobado no negócio de Hélder Postiga para Alvalade. Jesualdo Ferreira lançou-o na Taça da Liga contra o Vitória de Setúbal, ao mesmo tempo que Josué, outra das pérolas do Dragão, já com contrato profissional.

Dinis também se separou da família cedo, aos 14 anos. Tinha começado no atletismo com oito anos e passara toda a sua vida em Monção. O Vitória de Guimarães recrutou-o, pagou casa, roupa e comida e apostou num atleta em bruto, moldando-o passo a passo. Dois anos depois, surgiu com naturalidade a estreia na selecção.

Curiosamente seria Paulo Sousa o responsável pela convocatória para os sub-16. "Não me lembro muito de o ver jogar", confessou Dinis, que, aos 19 anos, é apontado como exemplo no posicionamento em campo. Tem Pirlo como ídolo e tem na qualidade de passe e no porte físico as principais armas.

Em Guimarães, mora também Lucas, um "carioca" que chegou a Portugal com 11 anos. Trata-se de um ponta de lança de área como há poucos em Portugal. Muito bom no jogo aéreo, Lucas Klysman destaca-se pela entrega e pela coragem na hora "H".

Fonte:Nelson Garrido, Publico

Guerra de Gangues, chega a Cascais

Morte de jovem do bairro da Torre reacende 'guerra' com grupo rival do bairro Cruz Vermelha, em Cascais. Moradores têm medo dos conflitos constantes.

"Estes rapazes não brincam em serviço." As palavras, que espelham medo mas também indignação, reflectem o estado de espírito dos moradores do bairro social da Cruz Vermelha, em Cascais.

"Eles andam zangados com os rapazes do bairro da Torre há uns anos, mas nós não sabemos as razões", explica outro morador, em jeito de desabafo.

"São aquelas coisas dos rapazes de agora... Mas nós também não falamos muito sobre isto senão amanhã temos os nossos carros apedrejados..."

As explicações, dadas sempre no anonimato, são ditas por entre uma imperial e outra, num café em pleno domingo de sol, por um grupo de idosos da Cruz Vermelha.

"Estes rapazes têm armas e ameaçam-se uns aos outros. Lembro-me daquela história em que o filho da Madalena foi ameaçado com uma catana!"

Na manhã de sábado, um jovem, do "gangue" rival do bairro da Torre, foi perseguido na estação de Cascais e acabou por morrer electrocutado ao tentar fugir dos "rivais".

"São guerras sem razões. Embirrações porque aquele tem uma roupa mais gira do que a do outro... Ou porque um olhou para a namorada do outro...", explica uma jovem de 18 anos, nascida e criada no bairro da Torre, onde agora se vivem momentos de dor.

Sem rostos e sem nomes, a verdade lá vai escorrendo pelas conversas nas ruas e cafés destes dois bairros.

"Não sei porque nos metemos uns com os outros...", diz David, 17 anos, do bairro da Cruz Vermelha.
"Mas isto é triste, até porque agora faleceu um rapaz, coitado... E amanhã podem vir aqui ao nosso bairro pedir contas e fazerem-me mal a mim, que estava no comboio naquele dia mas saí em Oeiras, não vi nada do que se passou em Cascais."

O medo parece estar instalado neste bairro onde alegadamente se encontram os cerca de 20 rapazes que ameaçaram a vítima mortal da Torre. Medo de sofrer as represálias.

Isto porque a mágoa do bairro da Torre também já começa a dar lugar à raiva.

"Pode escrever que no sábado morreu um, mas amanhã vão morrer dois na Cruz Vermelha", diz um rapaz, claramente revoltado e amigo do jovem que morreu.

"Isto assim não acaba nunca. Vêm aqui agora, depois vamos lá nós, depois eles voltam e passamos a vida nisto", desabafa Ricky, morador do bairro da Cruz Vermelha.

Mas David relativiza:

"Por enquanto ainda ando tranquilo aqui pelas ruas do meu bairro. Mas vamos ver..."

Filipa Ambrósio de Sousa,in DN
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sábado, 13 de junho de 2009

As mil e uma noites do sexo conjugal




Entre biberões e fraldas para mudar, correrias constantes, carreiras competitivas e dificuldades financeiras em tempos de crise, na vida a dois há, repetidamente, um elo mais fraco: a vida sexual. E se um dia, para contrariar a monotonia instalada, a sua companheira lhe fizesse a seguinte proposta: "Querido, o que achas se nos próximos 12 meses fizermos sexo todos os dias?".

A ideia parece tentadora. Afinal, qual é o homem que nunca sonhou em ter um festim sexual todas as noites, sem as habituais desculpas do cansaço ou das dores de cabeça? Por isso mesmo, Brad Muller aceitou prontamente o desafio lançado pela esposa, Charla, como prenda do seu 40º aniversário. Embora sem grandes pormenores mais íntimos, a experiência acabou publicada no livro "365 Nights" ("365 Noites"). A ideia repete-se na televisão, em casa de Lynette e Tom da série "Donas de Casa Desesperadas", e já há outros casais norte-americanos a tentarem a proeza.

É o caso de Annie e Douglas Brown, que publicaram há um ano o livro "Just Do It", onde relatam de forma bem menos discreta a sua maratona sexual de 101 dias. Sem desculpas - nem mesmo por causa de constipações ou viagens de trabalho - o casal cumpriu à regra o acordo estipulado para salvar um casamento mergulhado na monotonia. As suas descrições fazem qualquer leitor sentir-se parte integrante da vida íntima do casal: desde fins-de-semana românticos, brinquedos sexuais para apimentar o clima de sedução e encontros furtivos em pensões baratas, foi o vale tudo para estimular uma vida sexual há muito cinzenta.

Mas enganem-se os que pensam que esta a ideia é um mar de rosas. Numa entrevista a um jornal norte-americano, Douglas Brown confessou que muitas vezes se sentia "a cumprir uma responsabilidade a que não podia falhar, como se fosse uma reunião de trabalho". No caso dos Muller, Charla chega mesmo a dizer que, por volta do décimo mês, "era como uma cruz que tinha de carregar em segredo". Findas as maratonas sexuais auto-impostas, ambos os casais dizem que o saldo foi positivo, mas a vontade de voltar à acção só regressou um bom tempo depois.

Fica a pergunta: Afinal sexo combinado é, ou não é, uma ideia fabulosa? Não. Quem o diz é o sexólogo português Francisco Allen Gomes, que garante: "Não há ninguém cujo imaginário erótico englobe relações sexuais agendadas. Mais do que um disparate, é uma impossibilidade". Até mesmo fisicamente "há limitações", uma vez que "com o avançar da idade é difícil os homens entusiasmarem-se com a perspectiva de sexo todos os dias".

Opinião partilhada por Julio Machado Vaz, que desfaz o mito:

"Não é porque estão mais tempo na cama ou no tapete em frente à lareira que os casais passam a entender-se melhor". Resumindo, "mais quantidade não significa mais qualidade" e ambos os especialistas em sexo relembram que a vida conjugal " é cada vez mais difícil devido aos nossos ritmos de vida", instalando-se "verdadeiros desertos" entre marido e mulher.

A chegada de um filho marca, em muitos casos, a primeira quebra sexual na vida conjugal. "A mulher passa a ter um estatuto muito mais forte do que o social, o profissional ou o conjugal. Passa a ser primeiro um corpo de mãe e não de amante", explica Allen Gomes, cujos jovens casais que lhe pedem ajuda muitas vezes já nem têm qualquer contacto físico:

"Associada à diminuição da actividade sexual, estão também coisas tão simples como os carinhos porque as pessoas têm medo de dar mensagens erradas. Ele quer abraçá-la, mas receia que ela pense que ele quer mais alguma coisa. Ela tem vontade de o beijar, mas não quer dar azo a que as coisas evoluam para algo mais íntimo".

A falta de comunicação é um dos maiores problemas. Por isso mesmo, os dois sexólogos resumem os conselhos não a maratonas sexuais agendadas, mas sim a uma única palavra: dialogar.

"Façam-no espontaneamente, por exemplo, no trânsito ou num passeio, sem a ansiedade e os mecanismos de defesa impostos pela expressão: temos de ter uma conversa", propõe Allen Gomes.

Já Júlio Machado Vaz fala da "importância de continuar a namorar" e lembra que na vida conjugal "o erotismo está no romantismo e não no sexo puro e duro".

"Felizmente o sexo é muito mais do que o coito. Aquilo que nós deprimentemente chamamos de preliminares é de extrema intimidade. Um beijo apaixonado faz a diferença".

Tal como um dia o cantor Sting descreveu, fazer amor pode durar um dia inteiro, desde a hora em que se dá um beijo de bom dia, a sair para jantar e ir ao cinema, até ao momento em que os dois corpos se encontram, por fim, debaixo dos lençóis. Os dois sexólogos portugueses concordam. E recomendam.

Paula Cosme Pinto, na Única, Expresso

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Twitpocalypse...o passarinho, vai morrer.

Na foto aqui ao lado, aparece um passarinho intermitente, nos últimos momentos de vida.

A figura que celebrizou o Twitter assim caída, prenuncia aquele que é um dos maiores rumores na internet neste momento: dá pelo nome de "Twitpocalypse" e reza que a rede social do momento vai ser desactivada sábado, 13 de Junho, de manhã - a hora certa vai-se alterando e tanto pode ser às 8h41 da manhã, como às 10h23.

O site é da autoria da empresa de comunicações móveis WhereCloud, que adianta que a data tem tudo para cumprir as profecias não realizadas do "Bug do Milénio". Segundo os responsáveis, quando as mensagens no Twitter atingirem a aparentemente aleatória quantia de 2.147.483.647, o site pura e simplesmente sai da web.

Em sede própria, no Twitter, a discussão assinalada com o código #twitpocalypse tem mais de divertido do que alarmante. "Qual será a sua última twittada?", perguntava uma utilizadora brasileira há umas horas?

Criado em 2006, a rede social continua a ser gerida por uma pequena empresa em São Francisco, na Califórnia. Apesar de não serem fornecidos dados oficiais sobre a adesão ao site, o observatório Nielsen.com apresentou-o como o terceiro site com mais sucesso no primeiro trimestre de 2009. Os membros andarão nos cinco milhões.

Sendo gratuito e não suportando qualquer tipo de publicidade, os analistas descrevem a situação do "micro-blogging", de que o Twitter é pioneiro, como pouco sustentável. Daí haver já quem veja o “Twitpocalypse” como golpe de marketing.

Por via das dúvidas, como alerta o site da profecia, o fim avança a 198 tweets por segundo, "não marque férias para a data".

por Marta F. Reis, no I

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Cristiano Ronaldo, o mais caro de sempre

Cristiano Ronaldo é o protagonista da transferência mais cara do futebol mundial, depois do Real Madrid ter concordado pagar 93 milhões de euros ao Manchester.

O clube espanhol figura nas quatro primeiras posições do "ranking" de transferências, onde aparece outro português, Luís Figo, que, em 2000, trocou o Barcelona (61 milhões de euros).

O anterior recorde a Zinedine Zidane, que, em 2001, se transferiu dos italianos da Juventus para o Real Madrid por 75 milhões de euros.

O Sporting Clube de Portugal, irá receber uma precentagem desta transferência, dado que foi nas escolas deste clube, que Cristiano se formou. Aliás, o 4º classificado na lista, que abaixo publico, Figo, é igualmente um produto da cantera do clube do Leão.

Eis as 10 transferências mais caras de sempre:

1.º Cristiano Ronaldo - do Manchester para o Real Madrid (2009) - 93 milhões de euros
2.º Zinedine Zidane - da Juventus para Real Madrid (2000) - 76 milhões de euros.
3.º Kaká - do AC Milan para o Real Madrid (2009) - 65 milhões de euros.
4.º Luís Figo - do Barcelona para o Real Madrid (2000) - 61 milhões de euros.
5.º Hernán Crespo - do Parma para a Lazio (2000) - 56 milhões de euros.
6.º Gaizka Mendieta - do Valencia para a Lazio Roma (2001) - 48 milhões de euros.
7.º Rio Ferdinand - do Leeds United para o Manchester United (2002) - 47 milhões de euros.
8.º Andrei Shevchenko - do AC Milan para o Chelsea (2006) - 46 milhões de euros.
9.º Juan Sebastian Veron - da Lázio para o Manchester United (2001) - 46 milhões de euros.
10.º Ronaldo - do Inter Milão para Real Madrid (2002) - 45 milhões de euros.

Atentemos agora á bio, do menino da Madeira:

Nome: Cristiano Ronaldo dos Santos Aveiro
Data de nascimento: 05/02/1985 (24 anos)
Naturalidade: Madeira
Nacionalidade: Portugal
Altura:1,84 metros
Peso: 75 Kg
Clubes: Andorinha, Nacional, Sporting Clube de Portugal, Manchester United, Real Madrid

Palmarés:

Liga dos Campeões(2008)
Campeonato de Inglaterra (2007, 2008, 2009)
Taça de Inglaterra (2004)
Taça da Liga Inglesa (2006, 2009)
Campeonato do Mundo de Clubes (2008)
Community Shield (2007)

Distinções:

Bravo Award 2004
Jovem jogador do Ano FIFPro (2004/2005 e 2005/2006)
Jogador Jovem do Mundial'2006
Melhor jogador jovem da Liga Inglesa (2005/06 e 2006/07)
Melhor jogador da Liga Inglesa (2006/07 e 2007/08)
Bota de Ouro Barclays 2007/08 (Melhor marcador da Liga inglesa)
Melhor jogador da Liga dos Campeões 2007/2008
Melhor avançado da Liga dos Campeões 2007/2008
Bota de Ouro 2007/08
Jogador 2007/08 FIFPro
Bola de Ouro 2008
Jogador FIFA 2008
Prémio Artur Agostinho Record 2008

É de tirar o folgo.
Força Ronaldo.

Fonte: O Record

terça-feira, 9 de junho de 2009

Beber vinho tinto dá mais cinco anos de vida




Boas notícias para o sexo masculino: os homens que beberem vinho tinto – com moderação – podem prolongar a sua vida por uma média de cinco anos, ao mesmo tempo que reduzem os riscos de ataque cardíaco.

A conclusão é de um estudo da universidade de Wageningen, na Holanda, cujos resultados foram publicados no Journal of Epidemiology and Community. Os investigadores analisaram o estilo de vida e consumo de álcool de 1373 homens nascidos entre 1900 e 1920, cuja saúde foi seguida entre 1960 e 2000.

Através dos dados recolhidos, descobriram que se o consumo diário não ultrapassar os 20 gramas de qualquer tipo de bebida alcoólica, os homens conseguem prolongar a sua vida em mais dois anos, relativamente aos que não consomem álcool.

Outra descoberta importante foi que os indivíduos do sexo masculino que bebem apenas vinho, sobretudo tinto, e menos de meio copo por dia, vivem em média mais dois anos e meio dos que bebem cerveja e mais cinco anos do que os abstémios.

La grand bouff ... europeia !?!?...BASTA !

Mantive-me em elucubração, durante o período eleitoral, e as eleições pró tal parlamento europeu.
Foi espantástico. Conseguiram moer-me o juízo, mesmo sem eu ter prestado muita atenção, não consegui perceber nada de nada.
Parlamento Eurupeu?! Qué isso?!Constituição Europeia?!Qué isso?!
Ninguém falou disso...
Em contrapartida, adorei as peixeiradas, - que me desculpem as ditas peixeiras, essas, sim, mulheres de trabalho, - que as madames dos partidos mantiveram via tvs...em especial, aquela senhora professora, da CDU, Ilda de seu nome, a outra loura, muita xiraaa, professora também do PS, Estrela qualquer coisa, e a insuperável multi candidata, ás Europeias e ás autárquicas, com o dinheiro do PS, que se dá pelo nome de Maria Elisa...um fartote...uma vergonha...um circo.
Seria para rir, se não fossem os nossos impostos a custear esta fita de mau gosto. Dois milhões, só para o chuxialismo á Portuguêsa... e o Zé, o Xócrates, diz que vai continuar a malhar na malta... que não se desvia um centímetro, na peugada do Zé Povinho....é este que tem que pagar a crise...Até quando???
Depois foi o delírio...derrotados???... quem????....nós..????..nada disso. Fazem rewind e play a mesma cassete, que oiço há trinta e muitos - demais - anos, convencidos que enganam todos. Coitados...a inteligência, se é que a têem, não chega para tudo.
Quatorze anos de governo chuxilaista...o Pais destroçado, o Povo enganado, e o Dias Loureiro, têso...coitadinho...nem um alfinete de peito tem em nome dele. Pobrezito...
Será coincidência, mas é estranho "pra cacete", - diriam os zucas, ali abaixo do Equador, - todos os envolvidos no caso do gamanço do BPP, foram, são, homens de confiança do Silva...que também, diga-se em abona da verdade, se fartou de perder dinheiro com o tal BPP, vulgo: Bando de Piratas Portugueses.
O que mais nos irá acontecer.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Obama no Egipto. Momento, e discurso histórico.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, sugeriu em discurso nesta quinta-feira no Cairo "um novo começo" entre os Estados Unidos e os muçulmanos de todo o mundo, e afirmou que "o ciclo de suspeitas e discórdia precisa terminar".

Obama, afirmou ainda, que os Estados Unidos "não estão nem nunca estarão" em guerra contra o Islão, mas advertiu que o seu país fará de tudo para enfrentar extremistas que representem uma ameaça à segurança do país.

Ao fim de seu discurso na Universidade do Cairo, na capital egípcia, o presidente americano foi ovacionado pela platéia, composta por cerca de três mil pessoas. O evento já era esperado como o ponto alto de seu giro pelo Oriente Médio, que tem o objectivo de tentar reduzir as tensões entre seu país e os países árabes ou islâmicos.

"Venho aqui para construir um novo relacionamento, entre os Estados Unidos e os muçulmanos em todo o mundo; um começo baseado em interesses e respeito mútuos; um começo baseado na verdade de que os Estados Unidos e o Islão não são únicos; e de que não precisam competir entre si. Pelo contrário, eles se sobrepõem e dividem princípios comuns - princípios de Justiça e progresso, tolerância e dignidade de todos os seres humanos", afirmou Obama no seu discurso.

Obama disse que as tensões que marcam as actuais relações entre os Estados Unidos e os muçulmanos em todo o mundo "estão enraizadas em forças históricas que vão além de qualquer debate político actual" e que são exploradas por uma minoria de muçulmanos extremistas.

"Enquanto nossas relações forem definidas por nossas diferenças, vamos fortalecer aqueles que semeiam o ódio no lugar da paz e que promovem o conflito no lugar da cooperação que poderia ajudar todos os nossos povos alcançarem a Justiça e a prosperidade. Este ciclo de suspeitas e discórdia precisa acabar", afirmou.

O presidente tocou em áreas sensíveis para o Oriente Médio. Na questão entre israelenses e palestinos, por exemplo, adotou palavras duras para ambos os lados.

Obama disse que os laços entre Israel e os EUA são "inquebráveis" e que os palestinianos "devem abandonar a violência". "A resistência por violência e mortes é errada", afirmou.

Por outro lado, Obama disse que "a situação para o povo palestino é intolerável". "Os israelitas devem reconhecer que da mesma maneira que não se pode negar a Israel o direito de existir, tampouco se pode aos palestinianos."

Na questão dos assentamentos israelitas da Cisjordânia, Obama disse que "não pode haver progresso em direcção à paz sem interromper essa construç

Também se pronunciou sobre a questão nuclear iraniana. Defendeu o direito do Irão à energia nuclear para fins pacíficos.

"Nenhuma nação pode sozinha indicar e escolher que nações podem deter capacidade nuclear", disse. Mas advertiu que não deve haver uma corrida nuclear no Oriente Médio.

Antes do discurso, o mais importante líder religioso do Irão, aiatolá Ali Khamenei, disse que os Estados Unidos são "profundamente odiados" na região.

Sobre democracia, Barack Obama afirmou que "a América não pressupõe saber o que é melhor para todo mundo".

"Nenhum sistema de governo pode ou deve ser imposto sobre uma nação por outra."

Sobre os direitos das direitos das mulheres:

"Nossas filhas podem contribuir para a sociedade tanto quanto nossos filhos".

Segundo Obama,a sua convicção de que os Estados Unidos e o mundo islâmico podem viver em harmonia advém de sua experiência pessoal, como descendente de uma família queniana que incluía gerações de muçulmanos, e do facto de ter passado parte da infância na Indonésia, o maior país islâmico do mundo.

Citando um trecho do Corão, o livro sagrado dos muçulmanos, o presidente americano declarou reconhecer que não é possível haver uma mudança nas relações do dia para a noite, mas prometeu fazer esforços para o diálogo e o respeito mútuo.

O presidente americano - que já se tinha reunido de manhã com o presidente egípcio, Hosni Mubarak - comentou que durante sua passagem pela Turquia deixou claro que "os Estados Unidos não estão - nem nunca estarão - em guerra contra o Islão".

Mas que o país confrontará sem descanso "os extremistas que representam uma ameaça grave à nossa própria segurança".

Obama afirmou ver como parte de suas responsabilidades como presidente dos Estados Unidos "a luta contra estereótipos negativos do Islão em qualquer lugar onde eles apareçam", mas advertiu de que "os mesmos princípios devem ser aplicados para as percepções dos muçulmanos sobre os Estados Unidos".

A procissão ainda vai no adro, mas não deixa de ser encorajador, mas sobretudo um elemento de esperança, para a pacificação do Médio Oriente.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Continua a campanha negra...na BBC ?!?!?

Não, não se trata de nenhuma nova força da oposição. No site da BBC, onde se traça o perfil de cada país do mundo, é afirmado que o Governo se José Sócrates reduziu o défice orçamental graças à redução de pensões, aumento da idade de reforma e retirando benefícios aos funcionários públicos.

Segundo a BBC, o governo de Sócrates - empossado em 2005 depois de conseguir a primeira maioria absoluta para os socialistas - “traçou a sua pioridade em reanimar a economia – que se encontrava há anos quase na cauda das tabelas europeias – e travar o crescimento do desemprego”.

“Desde então, o seu Governo conseguiu reduzir profundamente as despesas públicas, através da redução de pensões, o aumento da idade de reforma e do corte de benefícios dos funcionários públicos, numa tentativa para diminuir um dos mais elevados défices orçamentais da Europa”.

“As reformas – que alguns acusam de estar a destruir direitos sociais – recebeu de imediato os protestos, na sua maioria dos trabalhadores do sector público”.

Quanto ao Presidente da República, o site da BBC sublinha o facto de Cavaco Silva ter sido o primeiro presidente de centro-direita desde “o golpe de 1974” e que conseguiu derrotar dois candidatos socialistas. Mas acrescenta que “o papel do Presidente é sobretudo cerimonial”, embora entre os seus poderes esteja a nomeação de primeiros-ministros, a dissolução do Parlamento e a convocação de eleições.
Por João Ramos de Almeida-Publico

terça-feira, 2 de junho de 2009

Os tomates...ajudam a combater o colestrol.

Uma empresa de biotecnologia vinculada a Universidade de Cambridge, na Grã-Bretanha, promoveu, nesta segunda-feira, o lançamento de um suplemento natural feito de tomates que pode ajudar a combater o colesterol.

O Ateronon contém um ingrediente activo das dietas comuns na região do Mediterrâneo - o licopeno, um antioxidante que dá a cor avermelhada ao tomate e que auxilia no bloqueio do colesterol LDL, o chamado "mau colesterol".

Apesar dos potenciais benefícios, a substância é pouco absorvida quando ingerida ao natural. O comprimido, portanto, traz uma versão mais refinada e de maior absorção.

Testes preliminares feitos com 150 pessoas indicam que o suplemento pode reduzir a oxidação de gorduras no sangue a quase zero em apenas oito semanas.

O neurocientista Peter Kirkpatrick, responsável pelos próximos testes deste produto, que serão realizados no Hospital Addenbrooke, na Inglaterra, afirmou que o suplemento pode ser mais eficaz do que as estatinas usadas em tratamentos de colesterol.

Mas o professor Peter Weissberg, da British Heart Foundation, diz que apesar dos testes iniciais, ainda levará tempo para avaliar os efeitos reais do Ateronon.

"Por enquanto, o nosso conselho para pacientes que sofrem de doenças cardíacas é confiar nos medicamentos receitados pelos médicos e tentar ingerir muitas frutas e verduras frescas", disse Weissberg.

Para o professor Anthony Leeds, da organização Heart UK, que trabalha na prevenção de doenças cardíacas, "os testes iniciais são promissores".

"O novo produto de licopeno representa uma nova abordagem para o tratamento de alto colesterol e abre uma possibilidade interessante"

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Violência gratuita...e chocante.

Um jogador do Marinhense foi esfaqueado esta madrugada, na Marinha Grande, quando comemorava a subida de divisão com a equipa, num bar da cidade, disse à Agência Lusa o presidente do clube, Hélder Fernandes.

Hélder Fernandes esclareceu que, após os festejos organizados pelo clube, "os jogadores juntaram-se e foram comemorar para um bar da cidade" a vitória sobre o Benfica e Castelo Branco que determinou a subida à II divisão nacional.

"Cerca da uma manhã, houve uma troca de palavras com um grupo que passava junto ao bar, onde estavam mulheres", explicou o dirigente do Marinhense, admitindo que se tratou de "piropos".

Na sequência desta situação, "um elemento, colega das miúdas, começou a provocar", desencadeando "confusão" que culminou com o "esfaqueamento, no exterior do bar, do atleta, quando os jogadores estavam para ir para casa", declarou o dirigente.

De acordo com o responsável, o jogador, guarda-redes da equipa, foi transportado pelos Bombeiros Voluntários da Marinha Grande com um ferimento "na zona do rim" para o Hospital de Santo André, em Leiria.

Hélder Fernandes adiantou que o atleta Luís Soares, mais conhecido por "Róis", foi depois transferido para o Hospital dos Covões, em Coimbra, onde se encontra.

"O ferimento não atingiu qualquer órgão vital", afirmou, acrescentando que o estado de saúde do atleta, residente na Bajouca, concelho de Leiria, "não é grave".

O responsável adiantou que o suspeito da agressão "está identificado" e que o clube vai dar "todo o apoio" à vítima.

O oficial de dia da PSP, força de segurança que tomou conta da ocorrência, confirmou a "agressão com arma branca de um jogador", que ocorreu "junto a um bar quando estava a comemorar a vitória do clube".

Carlos Marouvo adiantou que "a PSP está a investigar".

SYR.Lusa/Fim

Para meditar...