domingo, 21 de junho de 2009

Os Indesejáveis...na TVI.

A saída do actual director-geral da TVI para uma candidatura à presidência do Benfica era considerada pelo grupo Prisa como uma boa solução para afastar José Eduardo Moniz, que se tornou incómodo para a administração da empresa, diz a edição de ontem do Expresso.

Segundo o semanário, Moniz tornou-se um problema para a Prisa devido ao salário elevado e, sobretudo, e pelo facto de a mulher, Manuela Moura Guedes, encabeçar um jornal que é hostil a Sócrates, quando a administração da Prisa é próxima de Zapatero e do PSOE.

O afastamento de Moniz implicaria o pagamento de uma indemnização milionária. Mas a candidatura à presidência do Benfica era uma forma de resolver a questão. Mesmo que perdesse, Moniz regressaria ao grupo apenas como consultor e, portanto, afastado das rédeas da TVI.

A Prisa tem uma dívida de cinco mil milhões de euros à banca e a venda da TVI seria uma solução possível para encaixe de dinheiro. Mas, diz o Expresso, o Governo de Sócrates não facilita um possível negócio enquanto a TVI incluir Manuela Moura Guedes.

Em entrevista ao PÚBLICO e à Rádio Renascença, publicada hoje, Moniz, questionado sobre o possível fim do Jornal de Sexta-feira, apresentado por Moura Guedes, respondeu de forma categórica: "Não está nos meus planos, e quem faz a grelha da TVI sou eu."

In Público

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