quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Urge mudar o sistema



Está na hora de mudármos este regime, mudar este sistema, e correr-mos com esta  esquerda  esclerosada da  área do poder retirando a esta gente a ilusão em que se encontram extasiados e entorpecidos.

Eles não estão no pedestal das virtudes políticas, sociais e culturais. Muito pelo contrário, são corruptos, acéfalos e golpistas.

Os socialistas estão perdidos no tempo e no espaço, sem ideário crível, e nem mesmo têm políticas originais, criativas e boas, só ideologia antiga bafienta e perniciosa. Resquicios marxistas.

A direita (se existir) tem que encarar a realidade  de que a gestão socialista já deu provas bastantes de incompetência.Precisa também de partir para a ofensiva dizendo claramente que é a direita, e não a esquerda, que pratica a economia de mercado e que criou o mundo globalizado de hoje.

Para se ter um Estado Social só a direita é que o poderá construir. Pois é ela que possui as aptidões de gestão para dar sustentabilidade a isso. Por fim, é preciso dizer que o socialismo não é solução, nem progresso.O socialismo é passado, obsoleto, sufocante, e sobretudo corrupto, que só sabe governar com o dinheiro dos outros.

Na Europa de hoje não há mais dinheiro para ser "torrado" com quem não produz. A tal “solidariedade com o bolso dos outros” , chegou ao fim. Margaret Thatcher foi cruel ao dizer que o socialismo acaba quando acaba o dinheiro dos outros, entretanto estava coberta de razões.

Estamos a  ser governados por gente socialista pré-formatads, pré-fabricada, em série, que não tem criatividade, não têm luz própria, seguem os mesmos e carcomidos ideários, que já deram provas de não ser a solução para os problemas actuais da nossa sociedade. Eles são sim o problema.

Não há golpismo á direita, mas sim incompetência e limitações intelectuais á esquerda.

Na França de tanta tradição esquerdista, o Partido Comunista acabou e os ditos socialistas foram reduzidos a uns piedosos 14%.  Assim, quem era comunista ou socialista, passou a ser liberal, capitalista, adoptando o livre mercado e a democracia como forma de organizar a nação.

A cada “crise do capitalismo” os socialistas europeus esperaram em vão ganhar os votos dos eleitores que pagam a conta. Mas, esses tais eleitores em lugar de mais socialismo querem e votam por melhor capitalismo, mais mercado na economia e a preservação da liberdade.

Espanha, Irlanda, Alemanha, e a maioria dos países do Leste Europeu: República Tcheca, Eslováquia, Eslovênia, Croácia, Macedônia, Bósnia, Sérvia, Estônia, Letônia, Lituânia, Polônia, Hungria, Rússia, Ucrânia, Bielorrússia, Bulgária, Azerbaijão, Herzegovina, Montenegro, Geórgia, Armênia, Moldávia, Albânia, Cazaquistão, Quirguízia, fortaleceram a vitória conservadora na Europa, abandonando o socialismo.

Aqui em Portugal, a nossa imprensa esconde ou não entende o consistente declínio dos socialistas em todos os países da Comunidade  Europeia e até no próprio Parlamento Europeu. E os meios de comunicação social, os paineleiros das tvs, os politólogos, os óraculos de plantão, obliteraram a realidade do país perdem-se em conversas de escárnio e mal dizer, consoante o seu fanatismo ideológico, sempre de esquerda, sempre  marxista, sempre bota abaixo...é que, quanto pior, melhor...para eles.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Hoje não se fala português... linguareja-se!

Desde que os americanos se lembraram de começar a chamar aos pretos 'afro-americanos', com vista a acabar com as raças por via gramatical, isto tem sido um fartote pegado!
 
As criadas dos anos 70 passaram a 'empregadas domésticas' e preparam-se agora para receber a menção de 'auxiliares de apoio doméstico'.
 
De igual modo, extinguiram-se nas escolas os 'contínuos' que passaram todos a 'auxiliares da acção educativa' e agora são 'assistentes operacionais'.
Os vendedores de medicamentos, com alguma prosápia, tratam-se por 'delegados de informação médica'.
 
E pelo mesmo processo transmudaram-se os caixeiros-viajantes em 'técnicos de vendas'.
O aborto eufemizou-se em 'interrupção voluntária da gravidez'.
Os gangs étnicos são 'grupos de jovens'.
Os operários fizeram-se de repente 'colaboradores'.
As fábricas, essas, vistas de dentro são 'unidades produtivas' e vistas de exterior são 'centros de decisão nacionais'.
 
O analfabetismo desapareceu da crosta portuguesa, cedendo o passo à 'iliteracia' galopante.
Desapareceram dos comboios as 1.ª e 2.ª classes, para não ferir a susceptibilidade social das massas hierarquizadas, mas por imperscrutáveis necessidades de tesouraria continuam a cobrar-se preços distintos nas classes 'Conforto' e 'Turística'.
 
A Ágata, rainha do pimba, cantava chorosa: «Sou mãe solteira...»; agora, se quiser acompanhar os novos tempos, deve alterar a letra da pungente melodia: «Tenho uma família monoparental...» - eis o novo verso da cançoneta, se quiser fazer jus à modernidade impante.
 
Aquietadas pela televisão, já se não vêem por aí aos pinotes crianças irrequietas e «terroristas»; diz-se modernamente que têm um 'comportamento disfuncional hiperactivo'
Do mesmo modo, e para felicidade dos 'encarregados de educação' , os brilhantes programas escolares extinguiram os alunos cábulas; tais estudantes serão, quando muito, 'crianças de desenvolvimento instável'.

Ainda há cegos, infelizmente.
 
Mas como a palavra fosse considerada desagradável e até aviltante, quem não vê é considerado 'invisual'. (O termo é gramaticalmente impróprio, como impróprio seria chamar inauditivos aos surdos - mas o 'politicamente correcto' marimba-se para as regras gramaticais...)
 
As p.... passaram a ser 'senhoras de alterne'.
 
Para compor o ramalhete e se darem ares, as gentes cultas da praça desbocam-se em 'implementações', 'posturas pró-activas', 'políticas fracturantes' e outros barbarismos da linguagem.
E assim linguajamos o Português, vagueando perdidos entre a «correcção política» e o novo-riquismo linguístico.
 
Estamos "tramados" com este 'novo português'; não admira que o pessoal tenha cada vez mais esgotamentos e stress.
 
Já não se diz o que se pensa, tem de se pensar o que se diz de forma 'politicamente correcta'.

Por Helena Sacadura Cabral.

Plenários da Assembleia da República tiveram média de 16 "faltosos" por sessão

Em média, 16 dos 230 deputados com assento na Assembleia da República (7%) faltaram a cada uma das reuniões magnas da última sessão legislativa, num total de 1.634 ausências entre 16 de Setembro de 2013 e 25 de Julho.

De acordo com dados da Assembleia da República e tendo em conta os parlamentares actualmente em funções, os partidos mais representados tiveram deputados menos assíduos nesta terceira sessão legislativa - reflexo também da quantidade superior de mandatos. (JN)

O que acontece a um simples empregado que não se apresenta ao serviço? 
O trabalhador que decide não aparecer no horário de expediente? 
Numa primeira fase será administrativamente repreendido, chamado ao gabinete do chefe para ouvir das boas, e, os dias de ausência laboral serão certamente descontados do salário. 
É mais ou menos este o procedimento. 
Nem sequer estou a considerar o despedimento com justa causa ao fim de um número assinalável de faltas. 
É assim que funciona o mercado laboral,o conceito de emprego e assiduidade no trabalho. 

E o que sucede na Assembleia da República? 
Existe um conjunto de justificações que pode servir os deputados. 
Esta é especialmente simpática: (...) "O n.º 4 do mesmo artigo estipula que, “em casos excepcionais, as dificuldades de transporte podem ser consideradas como justificação de faltas”.  

Segundo as contas do "centro de emprego do parlamento", o deputado João Soares é o mais faltoso de todos. 
Mas deixemos em paz o filho do pai da democracia em Portugal. 
Ele não é melhor nem pior que os outros colegas. 
No meu entender a solução é simples. 
Não aparece, não recebe. 
Ponto final. 

Não sei por que razão os deputados devem merecer tratamento discriminatório positivo - apresentam um atestado assinado pelo encarregue de educação política e fica tudo resolvido? 
É isso? 
Não. 

Se não contribuem para a produção legislativa e não estão presentes na Assembleia da República, acho que devem explicar muito bem a "missão parlamentar" e o "trabalho político" levados a cabo fora de portas. 

Porque como em tudo na vida há bons e maus. 
Tidos e achados. 
Perdidos. 
Pagos por cada um de nós.

John Wolf, no Estado Sentido

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Não matem o Português!

 1. Hífens

Todos, todos os dias passamos pelo Facebook e vemos um monte de palavras nas quais tu colocas-te um hífen onde não o havia… Já agora, não reparaste em nenhum erro na frase anterior? Então foste mesmo tu, seu/sua delinquente!
Por favor, não confundam ‘passas-te’ com ‘passaste’, ‘colocas-te’ com ‘colocaste’ e muito menos ‘passamos’ com ‘passa-mos’.
‘Colocaste’ está no Pretérito Perfeito e o equivalente na 1° pessoa é ‘coloquei”. ‘Colocas-te’ está no Presente do Indicativo e o equivalente na 1° pessoa será ‘coloco-me’. Já de ‘passamos’ para ‘passa-mos’, altera-se o modo, o tempo, e até a pessoa!
Este é o erro mais comum na net, o mais absurdo, o mais horrível, e o que mais vontade dá de pontapear o ecrã do computador. As vossas frases perdem completamente o sentido!
Tirar hífens de onde deviam estar, fazendo o processo oposto, é um atentado igualmente grande.
2. Há / à / á
Não aqui nada que enganar (ou, pelo menos, não era suposto haver). O primeiro é uma conjugação do verbo haver, o segundo é uma contracção e o terceiro é estúpido.
Quando dizemos “Já vi esse filme uma semana”, estamos a dizer que já passou uma semana desde que vimos o filme, utilizando o verbo haver para o efeito. Dizer “à uma semana” é completamente ridículo, pois o à é simplesmente uma contracção da preposição a com o artigo definido/pronome demonstrativo feminino a, e usa-se apenas em frases como “amanhã vou à praia”. A terceira opção, o á, é apenas estupidez porque nem sequer existe como palavra.
Entendido? “Não vou há praia à uma semana” está, portanto, completamente errado.
3. Ç
Por vezes, vemos gente a escrever frases inspiradoras no Facebook, ou mesmo a partilhar imagens com frases que já têm centenas de partilhas, e aparece, lá no meio, uma “palavra” bela: “Voçê”. É um dos grandes problemas do nosso povo, apesar de todos terem sido ensinados em condições no primeiro ou segundo ano de escolaridade.
A regra é a seguinte: um C lê-se sempre como um Q, excepto quando se encontra antes de um e ou de um i, casos em que se lê como um S. Ou seja, sempre que vem antes de um e ou de um i, nunca leva cedilha! NUNCA. Portanto, chega de “voçês”, chega de “apareçe” e de coisas semelhantes.
4. Assério
Algumas pessoas decidiram pegar na expressão “a sério” e fundir as duas palavras, formando a magnífica palavra “assério”, ou mesmo, em casos mais extremos, “acério” ou “asério”, que nem sequer se lê da mesma maneira (estamos a contar o tempo até começarem a escrever “açério”). Aparece várias vezes nas redes sociais e não fazemos ideia de onde foram desencantar isto. Fomos verificar e, no teclado do computador, a letra S nem sequer está próxima da barra de espaços, pelo que não pode ser um erro de tipografia. Por favor parem com isso. De cada vez que o fazem, morre um panda na China. Assério.
5. Concerteza
Mais duas palavras unidas, mais um panda morto. Pouco há para dizer também acerca desta palavra, mas com certeza que está errada. A expressão correcta é como acabámos de a escrever, com duas palavras separadas, pelo que “concerteza” é apenas obra do diabo.
6. Já mais
Só para que não digamos que só andam aí a fundir palavras à toa, o povo presenteia-nos com esta relíquia, que é precisamente o oposto. Decidiram, então, pegar na palavra ‘jamais’ e separá-la em duas, que por acaso existem mas não cabem onde as tentam meter. Aprendam: quando querem dizer que nunca, nunca irão fazer determinada coisa, escrevam “jamais”, tudo junto. “Já mais” só pode ser utilizado em frases como… bom, em frase nenhuma que esteja em condições.

7. Vez/vês
A confusão entre estas duas palavras também é ligeiramente carcinogénica. “Também vez a Guerra dos Tronos?” e “Só vi uma vês” são duas frases que, portanto, não têm jeito absolutamente nenhum. ‘Vês’ é uma conjugação do verbo ver e ‘vez’ é o singular de ‘vezes’. Não são a mesma coisa, nem de longe nem de perto.
8. Não tem nada haver
O verbo haver é, como já vimos, causa de muita confusão na cabeça de quem não é muito bom nesta coisa da escrita. “Não tens nada haver com isso!”, dizem eles, mas nós temos que intervir, para impedir um severo apocalipse linguístico. Gente: escreve-se “não tens nada a ver com isso!”, e não como foi escrito anteriormente. E sim, nós, enquanto cidadãos preocupados com a saúde de quem lê aquilo que escrevem, temos muito “haver” com isso.
9. Poder/puder
Aparentemente, existe por aí uma enorme dificuldade em entender a diferença entre estas duas palavras mas o Cultura X, como vosso amigo que é, vai explicar: puder lê-se “pudér” e poder lê-se “podêr”. Isto, sozinho, já deve ser suficientemente explicativo mas, como mais vale prevenir do que remediar, explicamos ainda mais: deve-se usar o ‘puder’ apenas no modo condicional (ex.: “se eu puder ir”), sendo ‘poder’ a palavra adequada em todas as outras situações, incluindo “não devo poder ir”.
10. Vírgulas
Não, desta vez a palavra não está mal escrita. Queremos só dar um pequeno reparo nas vírgulas horrivelmente colocadas. Nunca, nunca, “já mais” se separa o sujeito do predicado de uma frase com uma vírgula (ex.: a minha mãe, foi ao supermercado) e também não se colocam os atributos das palavras entre vírgulas (ex.: a sua, belíssima, mulher). Pode ser?

Agora resta-nos esperar que isto resulte! Façamos com que acabe o terror do português que parece um dialecto da Papua Nova Guiné. Contamos com a tua ajuda para mostrar isto ao nosso povo!

Fonte: Cultura X