segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Daqui não saio, daqui ninguém me tira.

Só para recordar a fábula, que o Sócrates, contou a sexta-feira passada.

O homem continua a viver a ilusão do seu estado social, que para nós Portugueses, significa, mais insegurança, menos democracia, mais aumentos, menos emprego,mais mentiras do primeiro ministro, e menos certezas no futuro para todos nós.

José Sócrates voltou a usar o optimismo como receita para enfrentar a crise, como tinha feito nos três últimos discursos de Natal. Mas agora com a recessão à porta, o primeiro-ministro muda o tom: a crise que vivemos deve-se à conjuntura internacional, já que o país, aproveitou as reformas do seu governo para ultrapassar a crise em que se encontrava.

"Isto permite-nos agora responder melhor às dificuldades económicas que nos chegam de fora", bravatou José Sócrates, omitindo a responsabilidade de todo o desgoverno a que nos tem sujeito.

O homem, não resistiu ao auto-elogio. No essencial da mensagem, Sócrates continua a desviar todas as responsabilidades políticas para a crise internacional, esquecendo o seu papel e do seu Governo no estado miserável da economia dos últimos anos, em nome até de uma receita que a União Europeia já abandonou.

A novidade, foi a sua postura. Mansa. Mentiroso, mas manso, em contraste com discursos anteriores em que se apresentou, arrogante e ao ataque, no papel de paladino da"esquerda moderna"...????

Enfim, podemos resumir o chorrilho de mentiras do grande caudilho socialista, cantando a célebre musica do passado, ..."daqui não saio, daqui ninguém me tira".

Termino reproduzindo uma das pérolas do discurso de Pinócrates.

"Este é um momento histórico. Pela primeira vez temos uma quadra natalícia em que a economia cresce, as exportações batem recordes e os impostos baixam. A educação já atingiu os níveis de excelência que procurámos, temos o 12º melhor sistema de saúde do mundo e o 25º melhor ministro das finanças da Europa. Temos um grande orçamento. As medidas que tomámos são mais que suficientes para que o pais regresse aos trilhos de crescimento, o controlo do défice foi conseguido e os especuladores derrotados. Com um ano de 2011 de grande crescimento económico, potenciado pelo TGV, pela novo Aeroporto, pelo Magalhães e pelas energias verdes, este será, para todos nós, um grande Natal. Obrigado."

Estamos, feitos.

Sem comentários: