segunda-feira, 7 de março de 2011

Manipulações com pressão á esquerda e á direita

A semana, farta em "desgovernações"- actos do governo Socialista - fechou em grande...grande porcaria. A eleição da canção dos Homens da Luta para nos representar (?!?!?!), no Euro festival. Nem sei se ainda se chama assim. Mas aquilo, foi mau demais para ser verdade, ou para perder mais tempo a lucubrar sobre tamanha bestialidade...passemos á frente.

Sócrates e o seu bando de incompetentes, prometeu mais aumentos á fráu Merkel. E quem vai pagar?...nós é claro. Quando vier o acerto de contas Sócrates, e os seus ministros, já terão desaparecido da circulação, e estarão a gozar de um farto ordenado/reforma, enquanto nós cá temos que ficar a pagar, com o corpo, já que dinheiro, de certeza não vai haver.

Entretanto, os bloquistas, estão activos...desmultiplicam-se, aqui na net e nos orgãos de informação nacional, escrita falada e vista, que controlam. Criam factos, convocam manifestações, com pressupostos justos, mas com soluções erradas. Se a maioria silenciosa nada fizer, quando acordar, e quiser falar, provávelmente já não o poderá fazer... as ditaduras não permitem vozes criticas...silenciam-nas. Vejam a Albânia, pais no qual se inspira Louça e os seus ingénuos seguidores. São poucos, mas fazem muito barulho.

Daí a necessidade urgente de acabar com esta desgovernação socialista e convocar eleições legislativas o mais breve possível.

Amanhã pode ser tarde demais.

Dou estampa a dois artigos da Sábado da semana passada. Para reflexão.

Ricardo Salgado, é um banqueiro, acha que não deve "entrara no domínio da critica politica", nem "fazer comentários politicos". Por isso,este fim de semana, deu uma entrevista para falar de outras coisas que não de politica. Em primeiro lugar, defendeu que o governo português poderia "ter actuado com mais dureza desde o inicio" da crise. Depois explicou que, se calhar, pode sair muito caro o governo interromper a construção do TGV. Finalmente, concluiu que convocar eleições legislativas "nesta altura seria um problema complicadíssimo".

Para o presidente do Banco Espirito Santo-que convém reafirmar, não quer falar sobre politica-, o governo precisa de tempo para garantir a execução orçamental, a economia precisa de estabilidade politica e o País precisa de "melhores condições" para poder ter uma "evolução politica".
Ricardo Salgado, não é o único grande empresário com fobia de eleições.

Há uma semana, Joe Berardo avançou com outra proposta um pouco menos polida: "mudar o sistema politico" e, eventualmente criar, "um novo género de ditadura", o que daria, presume-se, estabilidade e decência.


Muitos regimes totalitários começaram assim: primeiro com uma situação económica insuportável, depois com uma aversão generalizada aos políticos e finalmente com um pânico de instabilidade politica tão grande que paralisa o pais e vai adiando eleições.
Portigal, felizmente, ainda está longe de se tornar um regime totalitário, mas está cada vez mais obcecado com a estabilidade.

Durante quatro anos teve um governo com maioria absoluta. E nos ultimos dois, teve toda a estabilidade politica de que precisou para aprovar as medidas que iam salvar a economia do caos.
O problema é que, enquanto o parlamento vivia em estabilidade, os portugueses passaram a viver com vários cortes nos apoios sociais, três subidas de impostos, e um aumento constante da despesa do estado - exactamente o oposto do que lhes tinha sido prometido na campanha eleitoral.

Em dois anos, a estabilidade politica deu a Portugal a mais elevada taxa de desemprego de sempre, um dos maiores aumentos da carga fiscal da Europa e uma firme e segura recessão para os próximos tempos.
Em relação às medidas que provocaram tudo isto, os Portugueses, nunca foram consultados. Muito menos chamados a votar. Tudo por causa da estabilidade.

Ainda na Sábado, Pacheco Pereira escreveu:

O actual surto mediático, são os precários. Com toda a comunicação social a fazer imensos esforços para publicitar a manifestação da "geração à rasca" daqui a uma semana. Cheira-lhes a sarilhos e incidentes, boa matéria para as audiências e o espectáculo.Mas apresentam-se como inocentes, são as redes sociais...

Gostava de saber como é que se consegue afirmar que tudo se deve às redes sociais, outra moda do momento, quando os grandes momentos de divulgação e propaganda dos eventos se passam na comunicação social tradicional. Se tudo continuasse apenas no Facebook e nas petições electrónicas, o seu impacto seria muito reduzido.Na verdade, mais do que muitos comentários e adesões no Facebook, em termos de publicidade contam programas como o último "Prós e Contras" e as dezenas de artigos e pseudo-reportagens sobre a manifestação e os seus organizadores anónimos, aliás todos eles militantes experimentados de vários movimentos sindicais ( O movimento asociativo estudantil é isso mesmo) e politicos.


E por detrás está o Bloco de Esquerda que, honra lhe seja feita, de há muito organiza movimentos de "precários" e contra os recibos verdes e a quem, depois dos recentes desaires, saiu esta sorte grande num País em que, face aos modismos, não se pensa, vai-se na onda.

Muita gente que participará pouco tem a ver com o Bloco, mas sempre foi assim que estes partidos actuam. Haverá inclusive uma conjugação entre uma extrema direita e uma extrema esquerda, mas também vem nos livros como se formam estas ligações aparentemente contra natura.


E tudo isto poderá ser perigoso, porque se combinam justas razões de revolta com más explicações e ainda piores soluções quando se ultrapassa a vacuidade do "basta".

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