quarta-feira, 13 de maio de 2009

Imigrantes - Redução de quota para não-comunitários

"O Governo vai reduzir o número de postos de trabalho para cidadãos não-comunitários devido à menor necessidade de mão-de-obra estrangeira,mas garante que este número não é um "tecto de ferro fixado" para sempre.

Em declarações à Agência Lusa, o secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, José Magalhães, reiterou que Portugal "não aplica um sistema de quotas", antes, e "desde 2007, um contingente global flexível que é actualizado todos os anos e que é variável segundo as necessidades da mão-de-obra".

"Esta fixação [do número de postos de trabalho] não é um 'tecto de ferro' que é fixado para sempre. Acho espantoso que haja quem trave este debate como se quiséssemos estabelecer uma quota de ferro, nem sequer consagrada na lei", afirmou.

José Magalhães frisou que a fixação do contingente "não se faz a toa", faz-se com "muita atenção à evolução do mercado de trabalho e nos termos da nova Lei de Imigração".

A visão do secretário de Estado é contrariada pelas associações de imigrantes, sindicatos e organizações ligadas à Igreja, segundo as quais a intenção do Governo é "proteccionista", "imoral", "incoerente" e "preocupante".

Para o director da Obra Católica Portuguesa das Migrações, Frei Francisco Sales, trata-se de "uma medida populista, que nada resolve e nada tem a ver com a realidade", lamentando que em tempos de crise "se faça dos emigrantes bodes expiatórios".

Opinião partilhada pelo vice-presidente da Casa de Angola, para quem "se lá fora se fizesse o mesmo com os portugueses caía o Carmo e a Trindade".

Jaime Araújo lembrou também que esta medida "não cai bem" quando Portugal tenta investir e reforçar os laços com a comunidade lusófona."

Seria interessante, que se ouvisse a maioria da população portuguesa, sobretudo os desempregados, sobre esta matéria.

Tenho a certeza de que a grande maioria, se pronunciaria a favor desta medida, ou seja, a redução de cotas de imigrantes, leia-se trabalhadores, não comunitários.

Os trabalhadores visados nesta lei, são competidores desleais, para a polpulação trabalhadora nacional, e que no momento atinge o maior numero de desempregados, como há mais de trinta e cinco anos, não se verificava.

Começa logo, porque, esses trabalhadores, aceitam qualquer ordenado que lhes ofereçam. Depois, não são inscritos na Segurança Social, e passam ao lado das exigências dos direitos a que têm direito, subsídios, saúde e outros apoios, que de certeza os cidadãos nacionais exigem. E por isso, estes, são incómodos e não "empregáveis".

Todos os argumentos apresentados contra esta medida, são lesivos da população Portuguesa, que quer trabalhar, e não consegue encontrar um trabalho digno, que na maior parte das vezes é mal remunerado.

Mas, mais vale ter mau hálito, do que não ter hálito nenhum. Daí sujeitarem-se aos empregos temporários a recibo verde, e outras formas, degradantes, e lesivas dos direitos do cidadão nacional, que é atirado para o desemprego, enquanto que os poucos postos de trabalho disponíveis, vão para esse exército invasor, de imigrantes, não comunitários.

Os empregadores, querem é mão de obra barata, e que seja fácil de descartar, então, recorrerem a essa mão de obra barata, deixando de lado a solidariedade Nacional, a preocupação com os milhares de desempregados Portugueses, que no seu país, não encontram meios de subsistência, para si e para a sua familia.

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