sábado, 2 de maio de 2009

O 1º de Maio, foi mesmo um dia de luta. Entre democratas.

O dia de ontem , foi efectivamente um dia de luta.
Luta entre "democratas"...

Vital Moreira, terá tido tratamento igual ao de Miguel de Vasconcelos, no 1º de Dezembro de 1640, levando, entre safanões e garrafas de água, os epítetos de, cobarde, traidor e tudo o mais que veio á cabeça de alguns "democratas", que participavam na manifestação da CGTP/PCP.

Estranha, no mínimo, a forma como estes militantes da CGTP/PCP, praticam a democracia.

O Paulo Moura, descreveu o incidente assim, no Público de hoje:

"Vital Moreira, cabeça de lista do PS às eleições europeias, desce a avenida, no sentido contrário ao da manifestação do Primeiro de Maio. Acabou de cumprimentar os dirigentes da CGTP e dirige-se ao Martim Moniz, acompanhado por Vitor Ramalho e Ana Gomes. Um grupo corre em direcção a ele. “Traidor! Cabrão!”, gritam.

Outros manifestantes aproximam-se, curiosos, apertando o grupo provocador contra a comitiva socialista. Há encontrões. Ana Gomes é empurrada, água é lançada sobre Vital. “Traíste o povo, filho da p. Avô Cantigas! Traidor! Traidor!” Aperta-se o cerco à volta do candidato, que quer responder aos manifestantes, sempre com um sorriso. Mas Vitor Ramalho puxa-o. “Ele é um provocador, não tinha nada que vir aqui”, comenta Jorge, que vem ao Primeiro de Maio como quem vai a Fátima.

Mas uma jovem vem lançada, a correr, aos gritos. Precipita-se sobre o grupo que cerca Vital Moreira. “Párem! Não façam isso! A democracia é de todos!”, brada Ana Rosa para os manifestantes que já estão em cima do socialista, numa embriaguês de violência. Todos se voltam, subitamente domados pela veemência da rapariga. Ana Rosa consegue chegar a Vital Moreira. “Quero pedir desculpa”.
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