sexta-feira, 24 de abril de 2009

Porreiro,pá!

O desemprego registado nos centros de emprego atingiu em Março de 2009, 484.131 pessoas, o que representa uma subida de 23,8 por cento face ao período de homólogo de 2008.
Esta variação mantém a tendência de subida verificada desde Junho de 2008.
Em termos mensais, face a Fevereiro, o desemprego registado subiu 3,2 por cento.
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Dirão que a culpa é da crise mundial...Ok.
E então o governo está lá para o que?...Para governar, para encontrar soluções que minimizem esta tendência mundial, evitando que mais e mais famílias Portuguesas, fiquem privadas do seu sustento.

Tenho um conhecido, que há cerca de dois anos, tenta receber, € 75.000, (setenta e cinco mil euros) de reembolso, das finanças.
Reclama de toda a maneira e feitio, mas sem sucesso.
Resolveu então, dirigir-se ao chefe da secção de finanças aonde corre o seu processo, e inquirir o porquê, de tanta demora.
O chefe da dita repartição foi dizendo. - Sabe o seu processo está aqui, mas eu tenho que o despachar, por ordem de chegada, e como não tenho pessoal que chegue, vai ficando por despachar....Olhe, escreva-nos uma carta exigindo o pagamento de juros, que eu, vou com ela em mão ao sindicato, e fazer com que este pressione o governo, a admitir mais pessoal.

Espante-se....O governo, não quer admitir pessoal. Quando o faz, é através de empresas de trabalho temporário, e a recibo verde.

Então?!?! ... De quem é a culpa ??? Mas não é só nas finanças que esta situação acontece. Em todas as áreas governamentais, há falta de funcionários.

Veja-se o caso da Direcção Geral de Viação (DGV). Além de se atrasar na entrega das cartas de condução, ainda se dá ao luxo, de trocar, identidades, fotografias, e o género. Todos se devem lembrar daquela cidadã, que foi á Televisão mostrar a sua carta de condução, com a fotografia de um homem...

Eu, tive que renovar a minha carta de condução, e estou há um ano há espera que me entreguem o documento. Espero que ao menos venham correctamente preenchido.

A crise, tem as costas muito largas.

E o governo, por causa das estatísticas, não quer alterar o orçamento. Tudo bem. Comecem por baixar os ordenados dos ministros, dos deputados, cortem nas ajudas de custo, nos chorudos vencimentos dos gestores estatais, e criem novos postos de trabalho.

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